Gás fica quase 2% mais caro no primeiro semestre-no Pará é o sétimo mais caro do país

image_pdfimage_print

Em junho, o gás de cozinha estava sendo comercializado pelo valor médio de R$ 77,13 no Pará, variando entre R$ 65 e R$ 110(Foto:Reprodução) 

O botijão do gás de cozinha de 13 kg comercializado no Pará é o sétimo mais caro do país, na comparação com os outros Estados, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), que aponta alta de 1,84% no valor do produto vendido em território paraense, no primeiro semestre desse ano (janeiro a junho). Os dados se baseiam em informações da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

De acordo com o Dieese-PA, em junho deste ano, o gás de cozinha estava sendo comercializado pelo valor médio de R$ 77,13, no Pará, com preços variando entre R$ 65 e R$ 110, em todo o Estado. O reajuste em comparação a maio foi de 0,44%. Naquele mês, ele custava, em média R$ 76,79, no Estado. Em dezembro, o valor médio era de R$ 75,73. Na capital, Belém, o botijão custava, em média, no último mês, R$ 71,23 com os preços oscilando entre R$ 70 e R$ 82,00. O levantamento mostra uma pequena queda na comparação com maio, quando o preço médio era de R$ 71,32. Em dezembro, era R$ 69,65. Entre as cidades paraenses, o produto estava mais caro em Redenção, no último mês, sendo comercializado ao valor médio de R$ 91,00. Logo atrás vem Xinguara, onde o preço médio era de R$ 89,20. Em Altamira, o botijão do gás de cozinha custava, em média, R$ 87,87. Em Parauapebas e Itaituba, o preço médio era de R$ 87,93 e R$ 87,08, respectivamente.

O empresário Laureno Norat é dono de quatro revendedoras e afirma que o valor do botijão de gás tem sofrido constantes aumentos. Nesta quinta-feira (16), o Governo do Estado aumentou em mais dez centavos o preço médio ponderado ao consumidor final (PMPF). Em junho, a Petrobrás já havia aumentado o valor do produto vendido nas refinarias em 16,3%, alegando o realinhamento de preços, de acordo com Norat. “Nós temos que repassar (aos consumidores), senão a gente quebra. Nós não estamos nem ganhando, porque a gente está repassando ao consumidor menos do que deveria. Esses dez centavos, por exemplo, nós que arcamos”.Por causa de fatores como esse, o botijão de gás de 13 kg, que as revendedoras do empresário comercializavam, e maio, a R$ 72, na portaria, e R$ 75, para entrega, atualmente, está sendo vendido a R$ 75, na portaria, e R$ 80 para entrega.“Nós estamos numa pandemia dessa, o Governo Federal não está dando ajuda pra gente. Quero ver quando os revendedores de gás vão quebrar, porque a tendência é essa. Na minha opinião, o gás é o produto mais essencial que o brasileiro tem hoje”, enfatizou, avaliando que a queda nas suas revendedoras chega a 70%. “Depois dessas altas, nós tivemos queda, até porque eu acredito que não tenha dinheiro no mercado para comprar gás. As pessoas estão passando por dificuldade financeira. Eu acho que a situação vai piorar mais ainda”, declarou.

Por: Keila Ferreira/O Liberal
17.07.20 7h15
Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835- (93) 98117 7649.

“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com

 

%d blogueiros gostam disto: