Gêmeas entregues à adoção em São Paulo procuram mãe biológica em Castelo de Sonhos

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Maria Juliana confirmou na tarde desta terça-feira (20) para o Jornal Folha do Progresso que procura pela mãe biológica, que foi moradora de Castelo dos Sonhos no Pará. (Foto:Via WhatsApp)

O desejo de encontrar a mulher que a trouxe ao mundo surgiu há pelo menos 20 anos e, para que isso possa ocorrer, Maria Juliana conta com a ajuda de todos das redes sociais e deixa  o contato (abaixo) para  receber informações.

Irmãs gêmeas, Juliana e Maria Amélia nasceram na véspera do Natal de 1980, no Hospital e Maternidade Santa Joana, em São Paulo, e dois dias depois foram entregues à adoção. Elas sabem que a mãe se chama Olga, era moradora da cidade de Castelo de Sonhos e na época do parto teria entre 25 e 30 anos. Olga teria deixado um filho com a mãe em Castelo de Sonhos, quando mudou-se para São Paulo para tentar uma vida melhor. Em São Paula Olga trabalhou como faxineira na Avenida Paulista no Banco Unibanco única agência bancária existente no bairro no final da década de 1970.

Meu pai fala que que esta minha irmã na foto a segunda atrás de mim é a cara da minha mãe, “meu pai fala que é idêntica”, disse  Juliana para o Jornal Folha do Progresso.

Foto:Via WhatsApp
Foto:Via WhatsApp

Sem condições financeira Olga entregou as gêmeas para doação, recém-nascidas foram levadas para a cidade de São Roque, no interior do Estado, onde o casal morava. Não mais ouviram falar da mãe biológica, até que, quando tinham três anos, a mãe adotiva revelou que eram apenas “filhas do coração”. Ela alegou que Olga havia morrido, fake news que as magoa até hoje.

“O Pai adotivo argumentava para as filhas que a mãe teria vindo do Maranhão”.

Até que contou a verdade que a mãe era do Pará moradora de Castelo de Sonhos.

Entenda

Foi após uma briga com a mãe adotiva de Juliana e Amélia que uma tia resolveu contar-lhes a verdade. “Tínhamos 13 anos, chorei e sofri muito, e desde então comecei a procurá-la”, lembra Juliana. “Eu nunca vou desistir, é como se faltasse uma peça no quebra-cabeça”, ela compara.

“Oro todos os dias por ela e meu primeiro pensamento é: será que ela está bem, será que está viva? No almoço, penso: será que ela tem o que comer? Muitas vezes, vem o nó na garganta e não consigo terminar a refeição. E à noite oro pra ela nunca nos esquecer e, apesar de tudo, ser feliz”, deseja.

Juliana começou a namorar aos 14 anos com um homem de 25 e enfrentou momentos parecidos com os da mãe. Engravidou aos 17, o pai adotivo não aceitou e exigiu que deixasse a casa. Ela foi morar com o namorado, com poucos recursos financeiros, e conheceu uma realidade diferente da que viveu até ali. Mas era consciente de que só o estudo e muito trabalho iriam mudar aquela situação. Foi o que fez.

Outro momento traumático de Juliana foi a morte do companheiro, aos 32 anos, durante uma tentativa de roubo ao carro da família. Com ajuda da mãe adotiva, ela se dedicou aos estudos, fazendo o curso técnico de enfermagem, faculdade de fisioterapia, pós-graduação e MBA. Casou-se, teve mais uma filha, mas a falta da mãe biológica é sentida a todo instante. “Tenho uma família abençoada, esposo e duas filhas, casa e carro, mas não consigo ser feliz completamente”, observa Juliana, que é supervisora administrativa em uma empresa na Grande São Paulo.

Quem tiver informações sobre o paradeiro de Olga pode ligar para Juliana: 11-99683-1564.

Por:JORNAL FOLHA DO PROGRESSO

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