Geração de empregos bate recorde no Pará

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(Foto:Pedro Ventura / Agência Brasília) – Saldo de 3,1 mil vagas foi gerado pela abertura de vagas temporárias em novembro
O mercado de trabalho formal do Pará voltou a fechar o mês com saldo positivo, registrando em novembro a geração de 3.123 novos empregos celetistas. O saldo é decorrente de 23.653 contratações e 20.530 desligamentos. Esse é o melhor resultado para o mês de outubro no Estado em oito anos, desde 2011, quando foram criadas 4.226 vagas formais, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na quinta-feira (19) pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

No mesmo período do ano passado, o Estado registrou saldo positivo de 557 novos postos de trabalho. Já na análise mensal, o resultado positivo de novembro é 0,42% superior ao estoque de outubro e repete o desempenho dos seis meses anteriores, que interromperam dois meses (março e abril) consecutivos de perdas.

Com mais esse saldo mensal, o mercado formal do Estado encerrou os onze meses de 2019 com a geração de 18.921 empregos celetistas – 264.789 admissões e 245.868 desligamentos. O montante representa um incremento de 2,61% ao estoque de janeiro a novembro do ano passado.

Na análise dos últimos 12 meses (entre novembro de 2018 e novembro de 2019), a economia paraense voltou a acumular, depois de três anos, mais contratações (281.426) do que demissões (270.080): saldo de 11.346 novos postos de trabalho (1,55% acima do registrado nos 12 meses anteriores).

Entre as unidades da federação, 21 tiveram variação positiva, com destaque para São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Nesse ranking o Pará surge na sétima posição. Já os saldos negativos foram anotados no Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Acre, Rondônia e Tocantins.

No mês, quatro das cinco regiões apresentaram saldo positivo, com destaque para a região Sudeste com a criação de 51.060 novas vagas. Na região Sul foram 28.995 novos postos; no Nordeste, 19.824; e na Norte, 4.491. A região Centro-Oeste foi a única a registrar saldo negativo em 5.138 postos.

Em todo o País, a expansão foi de 99.232 vagas de empregos formais (+0,25%), decorrente de 1.291.837 admissões e de 1.192.605 desligamentos. Este é o oitavo resultado positivo seguido. O número também é o melhor para o mês desde 2010. À época, foram criadas 138.247 novas vagas. Assim, o saldo líquido de geração de emprego alcançou 948.344 no acumulado dos 11 meses do ano. O número, contudo, deve cair em dezembro — um mês típico de queda.

SETORES

No Pará, o setor que puxou as contratações foi o comércio, com saldo positivo de 2.493 postos, sobretudo no comércio varejista (2.299). A Black Friday e as compras de Natal causam um efeito positivo sobre esse número. Varejistas contratam temporariamente um grande número de trabalhadores para dar conta das vendas volumosas. Serviços também sustentaram o saldo positivo do Caged no Estado, com a abertura de 430 novas vagas.

Ainda registraram mais contratações de emprego do que perdas os setores da Agropecuária (129), dos Ser viços Indus triais de Utilidade Pública – SIUP (62), da Extrativa Mineral (57) e da Indústria de transformação (16). No campo negativo, a Construção Civil fechou 60 postos de trabalho, enquanto que a Administração Pública reduziu quatro vagas.

Ainda de acordo com o Caged, Belém surge como o município que mais aumentou o estoque de empregos no mês, com geração de 1.034 postos de trabalho. No total, foram 7.399 contratações e 6.365 demissões na capital paraense. Santarém aparece com o segundo maior saldo, com mais 546 empregos celetistas.

Na sequência surgem Ananindeua (480), Parauapebas (242), Marabá (208), Oriximiná (191), Benevides (155), Tailândia (82) e Marituba (74). Castanhal, por outro lado, foi o que mais perdeu empregos formais no Estado em novembro, com saldo negativo de 114 postos. O município registrou no décimo primeiro mês do ano 768 trabalhadores contratados e 882 demitidos. Também com saldos negativos, surgem nas posições seguintes Dom Eliseu (-86), Vigia (-66), Afuá (-39), Rurópolis (-38) e Altamira (-36)

Por:ORM/Thiago Villarins, da Sucursal
20.12.19 9h40
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