Governo do Pará faz a transferência de 232 presos para novo complexo penitenciário de Vitória do Xingu

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Governo do Pará realiza transferência de presos no sudoeste do Pará — Foto: Agência Pará

Os detentos realocados eram todos do Centro de Recuperação e da Central de Triagem de Altamira.

Medida foi tomada para manter o controle do sistema prisional na região sudoeste do estado.

O Governo do Pará realizou na manhã desta terça-feira (5) uma operação que transferiu 232 presos para o novo Complexo Penitenciário de Vitória do Xingu, no sudoeste do Pará.

De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), foram realocados 166 do Centro de Recuperação Regional de Altamira (CRRALT) e outros 66 da Central de Triagem do mesmo município. A transferência ocorreu de forma sigilosa, por volta das 5h.

Mais de 50 agentes de segurança pública trabalharam na operação, que também teve apoio da Ronda Tática Metropolitana (Rocam) e do Grupo Tático Operacional (GOT). De acordo com o secretário extraordinário para Assuntos Penitenciários, Jarbas Vasconcelos, a medida imediata para manter o controle do sistema prisional na região

“Além desta operação, outros internos da região metropolitana de Belém também devem ser transferidos para o novo complexo. Nosso foco é a segurança dentro do cárcere, proporcionando condições para que o interno passe pela ressocialização”, finalizou.

Inaugurado nesta segunda-feira (4), o novo presídio é uma das medidas de compensação pela construção da usina de Belo Monte e foi construído em convênio entre a Norte Energia, operadora da usina, e a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup). O complexo é formado por três unidades e oferta ao todo 612 vagas.

As obras no local duraram seis anos. O atraso na entrega do presídio já foi alvo de investigação pelo Ministério Público Federal (MPF). Segundo o MPF, o complexo de Vitória de Xingu evitaria superlotação em Altamira, local onde houve o massacre que vitimou 68 detentos. De acordo com um relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o presídio de Altamira, que atualmente está em reforma, tem capacidade para 163, mas estava com lotação de 343, quando ocorreu o massacre.

Por G1 PA — Belém

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