Governo está ‘anestesiado’ com a delação de Delcídio Amaral

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A delação premiada do senador Delcídio Amaral (PT-MS) caiu como uma bomba no Palácio do Planalto nesta quinta-feira. Desde cedo, a presidente Dilma Rousseff convocou os ministros e assessores mais próximos para avaliar a extensão dos danos.

Mais do que a habitual indignação que demonstra quando se sente atingida de forma que considera “injusta”, Dilma e os auxiliares mais próximos se mostravam “anestesiados”, nas palavras de um participante da reunião.

Esta é considerada pelo governo a primeira bala que afeta diretamente Dilma, atirada por um aliado de primeira hora e que tinha trânsito livre no Planalto e no Palácio do Alvorada, residência oficial.

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Delcídio repercute

— Mesmo que tudo isso seja calúnia, o volume é tanto que não dá tempo de fazer defesa, de contestar as informações, de se opor a tudo isso. É um sentimento de atordoamento que todos estão sentindo — afirmou.

Este auxiliar considerou de “danosa” a delação, porque será mais um elemento a impedir que o governo reaja política e economicamente, já que será improvável o avanço de propostas neste sentido na Congresso.

A delação de Delcídio, para o Planalto, coloca mais combustível no pedido de impeachment, que parecia adormecido e até mesmo contornado.

O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, disse nesta quinta-feira que a presidente Dilma Rousseff está preocupada e indignada com a revelação de detalhes da delação do ex-líder do governo. Em rápida entrevista, Wagner chamou de “crime gravíssimo” o vazamento da delação, e disse que as acusações contra Dilma, no caso de Pasadena são requentadas. Ele afirmou ainda se tratar de “execração” e comparou o caso de delação ao da Escola de Base, quando falsas acusações de abuso destruíram a reputação da instituição.

— (A presidente) está com a mesma indignação que eu, talvez até mais que eu, porque envolve diretamente o nome dela. Quem fez o vazamento? Alguém vai apurar? Ou fica pelas calendas isso? Isso é um crime gravíssimo, porque está sob sigilo de Justiça e deveria ir para as mãos do ministro Teori Zavaski, que preside esse feito — reclamou Wagner.

Para o ministro, que participou de reunião com Dilma pouco após a publicação da reportagem da revista “IstoÉ” com detalhes da delação, a revelação demonstra que há um ambiente de “tudo ou nada, para o vale tudo, onde qualquer um faz o que quer para atingir o seu objetivo” e manifestou preocupação com as instituições.

Após ser empossado na manhã desta quinta-feira na Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo afirmou que o senador Delcídio Amaral (PT-MS) “não tem credibilidade” e “não tem primado por dizer a verdade”. Segundo Cardozo, a delação do ex-líder do governo no Senado seria uma retaliação.

— Vou ler primeiro, mas vamos ser francos. Primeiro, não sei se há uma delação premiada. Se houver, o senador Delcídio, com quem sempre tive excelentes relações, não tem primado por dizer a verdade. Ele não disse a verdade naquela fita, que todos conheceram — disse Cardozo, que acrescentou: — Eu não sei dizer se há delação premiada, mas se efetivamente houve, há forte possibilidade de ser retaliação, até porque isso foi anunciado previamente. Se o governo não fizesse nada, ele retaliaria. Independe de tudo o que foi dito, o senador Delcídio lamentavelmente não tem credibilidade pra fazer nenhuma afirmação.

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De acordo com a revista “Isto É”, o senador Delcídio Amaral (PT-MS) afirmou em delação que Dilma havia solicitado a ele, em encontro no Palácio da Alvorada, que conversasse com o desembargador Marcelo Navarro – nomeado para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) – para que Marcelo Odebrecht e Otávio Marques de Azevedo fossem soltos. “É indiscutível e inegável a movimentação sistemática do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e da própria presidente Dilma Rousseff no sentido de promover a soltura de réus presos na operação”, afirmou Delcídio na delação, em que disse que a presidente Dilma tentou interferir na Lava-Jato por três vezes.

Por O Globo
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