GPS identifica exploração ilegal de madeira no oeste do Pará

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Organização monitorou caminhões de agosto até meados de setembro.
Foi constatado que serrarias retiram madeiras de áreas sem licença.

Após pouco mais de um mês monitorando as rotas dos caminhões por meio de rastreadores, a organização ambientalista Greenpeace identificou três empresas realizando exploração ilegal de madeira na região oeste do Pará. Dois destes negócios tem sede no município deSantarém. De acordo com a coordenadora do Greeenpeace, Marina Lacorte, durante o acompanhamento, a ONG constatou que as empresas retiram madeira de locais que não possuem licenciamento e utilizam documentos de planos de manejos licenciados.

“Apresentaram algumas guias, mas foram autuados por inserir informação falsa no sistema. Uma das guias dizia que era de um plano de manejo, mas o Greeenpeace sobrevoou essa área e não houve exploração. Essa madeira ilegal foi ‘coberta’ por esse papel. A madeira ilegal está ganhando um status de legal por meio desse documento oficial que é obtido de forma fraudulenta”.

Os equipamentos de GPS foram instalados diretamente nos caminhões que fazem transporte dos municípios de Placas e Uruará e descarregam em Santarém. O monitoramento ocorre via satélite e é possível saber a data, hora e posição geográfica dos veículos. “Com esses dados conseguimos saber que eles estavam nas áreas onde a exploração é ilegal. Então fizemos sobrevoos nesses locais e constatamos as irregularidades. Vimos clareiras no meio da floresta, estradas, e os caminhões, o que indica sinais da exploração. Essas áreas são terras públicas da União e não tem autorização para exploração”, explicou Marina.

Arte Rota caminhões madeira (Foto: Andressa Azevedo/G1)

Rotas
Dois caminhões foram monitorados de agosto até meados de setembro de 2014. O trabalho foi realizado nas rodovias BR-163, BR-230, PA-370 e PA-371, vias que interligam os municípios de Uruará, Santarém e buy dapoxetine online usa , buy viagra cialis online canada! generic methocarbamol no prescription. generic viagra sales! Prainha.

Um dos veículos fez várias viagens entre a área de floresta onde ocorre a extração ilegal e a empresa que recebe a madeira em Santarém. Segundo dados do Greeenpeace, este mesmo caminhão iniciou uma viagem pela Rodovia PA-370, e na mesma Rodovia acessou um ramal para a área de floretas e depois retornou para a cidade, especificamente para a sede de uma das madeireiras, localizada no KM 25 da BR-163. Após descarregar, o veículo retornou ao local de extração.

O segundo caminhão acompanhado, após extrair madeira, tinha como destino duas serrarias, uma em Santarém, outra em Placas.

Ainda de acordo com a ONG, as duas madeireiras possuem junto ao Ibama um histórico de multas em processo de julgamento que somam um total de R$ 859.713,34.

Após a investigação, a organização denunciou o caso ao Ministério Público Estadual que acionou os órgãos competentes.

Empresa madeireira no oeste do Pará (Foto: Agnaldo Almeida/Greenpeace)
Empresa madeireira no oeste do Pará
(Foto: Agnaldo Almeida/Greenpeace)

Sema
Após a denúncia, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) informou que durante os próximos dias vai fiscalizar as serrarias envolvidas nas fraudes e os Planos de Manejo Florestais Sustentáveis (PMFS) que estão abastecendo créditos florestais às empresas para acobertar a madeira explorada ilegalmente.

Segundo a secretaria, já foi realizado sobrevoo nas áreas de manejo florestal licenciadas pelo órgão, e preliminarmente foram identificadas irregularidades, sobre as quais estão sendo tomadas medidas administrativas cautelares por conta das novas irregularidades na venda de crédito por parte dos Planos de Manejo. Uma serraria já foi fiscalizada, e nela foi encontrada madeira ilegal no pátio. Essa empresa foi multada e a madeira apreendida. A Sema verifica outras medidas administrativas com relação à empresa.

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A secretaria ressaltou que uma das principais medidas para coibir a exploração ilegal de madeira é implementar sistemas e mecanismos que permitam rastrear as toras de madeira obtidas a partir da árvores autorizadas pelo órgão ambiental, impedindo que árvores não autorizadas sejam exploradas e comercializadas ilegalmente.

De acordo com o secretário adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Hildemberg Cruz, os esforços atuais da Sema para impedir a exploração ilegal de madeira de florestas do Estado estão voltadas na modernização do sistema de licenciamento, controle e fiscalização no Estado. Um novo sistema de licenciamento e monitoramento de Planos de Manejo Florestais denominado Sisflora II será implantado até o segundo semestre de 2015. Neste novo sistema, o controle das toras de madeiras será feita a partir de “chips”, permitindo rastrear e confirmar a origem da madeira, de forma a coibir que sejam adquiridas pelas empresas do setor florestal madeiras vindas de áreas exploradas ilegalmente.

G1 fez contato com o Ibama em Brasília e o órgão informou que a operação de autuação está sob responsabilidade da Sema.

Organização monitorou região pouco mais de um mês (Foto: Lunae Parracho/Greenpeace)

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Organização monitorou região pouco mais de um mês (Foto:Lunae Parracho/Greenpeace)
Fonte: G1.

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