Helicóptero carregado com 300 kg de cocaína cai em Mato Grosso

Um helicóptero carregado com aproximadamente 300 kg de cocaína e com documentação vencida há quase quatro anos caiu neste domingo (1º), em Poconé, município de Mato Grosso, na região do Pantanal, a 100 km de Cuiabá.

A aeronave está em nome do policial civil do Distrito Federal Ronney José Barbosa Sampaio, que afirma ter comprado o helicóptero em 2017 para passeio e tê-lo vendido em maio deste ano por não ter dinheiro para pagar a documentação.

O aparelho sofreu uma pane no domingo, conforme informações do Grupo Especial de Fronteira (Gefron-MT). Houve denúncia sobre a queda do helicóptero e as autoridades foram acionadas.

Ninguém foi preso. Não há indícios de mortos ou feridos no acidente. No local da queda foram encontrados apenas o helicóptero parcialmente destruído e o carregamento de cocaína.

“Fora realizada busca nas proximidades da aeronave, num raio de 10 km, sem êxito na possível localização de suspeitos”, diz o texto.

O Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer-MT), que participou das buscas pela aeronave, vê indícios de que o helicóptero estava sendo utilizado para tráfico internacional. O aparelho transportava 278,5 kg da droga, que foi encaminhada para a Polícia Federal, que também participou das buscas.

Em comunicado, as forças de segurança afirmam que a aeronave é um modelo R44 matrícula PT-RMM.

Ronney José Barbosa Sampaio é papiloscopista da Polícia Civil do Distrito Federal, conforme informações do portal da transparência local, e recebeu salário bruto de R$ 24,6 mil em junho. A corporação informou que será aberto procedimento para apurar o caso.

O aparelho não tinha autorização para voar por estar com CVA (Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade) vencida desde novembro de 2017, segundo informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O policial afirmou à reportagem ter comprado a aeronave em 2017 para utilizá-la em passeios. Disse ainda que vendeu o aparelho em 21 de maio de 2021 por não ter dinheiro para a renovação da CVA, que, conforme Ronney, custaria US$ 217 mil (R$ 1,14 milhão).

O helicóptero, ainda segundo o policial, estava parado em Goiânia (GO). “Apareceu esse cara e eu vendi”, afirmou. A reportagem perguntou quem havia comprado o aparelho, mas o policial afirmou que estava no trânsito e a ligação foi cortada. Houve nova tentativa de contato, sem sucesso.

A apreensão da droga em Poconé foi a segunda no fim de semana em Mato Grosso envolvendo aeronaves. No sábado (31), no município de Colniza, região norte do estado. Um avião que já vinha sendo monitorado. Ao sobrevoar a região, a Força Aérea Brasileira (FAB) foi acionada e interceptou o aparelho, obrigando-o a pousar.

O avião transportava mais de 300 kg de cocaína, conforme informações do Gefron. O piloto e uma outra pessoa que estava no aparelho foram presos.(Fonte UOL)

Helicóptero com aproximadamente 300 kg de cocaína caiu na região do Pantanal, em Poconé (MT), neste domingo (1º) - (Foto: Ciopaer/MT)
Helicóptero com aproximadamente 300 kg de cocaína caiu na região do Pantanal, em Poconé (MT), neste domingo (1º) – (Foto: Ciopaer/MT)

Helicóptero que caiu com drogas em MT teria sido vendido para morador de MS
Em entrevista ao G1 do Distrito Federal, o policial que era proprietário do helicóptero alega ter vendido para um homem que mora em Mato Grosso do Sul

Helicóptero com aproximadamente 300 kg de cocaína caiu na região do Pantanal, em Poconé (MT), neste domingo (1º) – (Foto: Ciopaer/MT)

A queda do helicóptero que caiu na região do Pantanal, em Mato Grosso, com aproximadamente 300 kg de cocaína, estava no nome de um policial civil do Distrito Federal. A aeronave foi encontrada no domingo (1º), em uma fazenda, no município de Poconé, a 92 km de Cuiabá, durante uma investigação da Polícia Federal. Em entrevista ao G1 do Distrito Federal, ele alega que o helicóptero foi vendido para um homem que mora em Mato Grosso do Sul.

Na matrícula da aeronave, na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), consta que o dono da aeronave é o papiloscopista policial Ronney José Barbosa Sampaio. Em entrevista ao portal, o servidor público que vendeu o helicóptero em maio. “Eu tenho todos os documentos da venda do helicóptero, fiz a transferência da minha parte. Mas esse processo é igual quando vende um carro. Se o comprador não for lá e fizer a transferência para ele também, ele continua no meu nome”, disse o policial.

Segundo Ronney Sampaio, o helicóptero não poderia ter sido usado, pois não estava em condições de voo. “Ele não estava aeronavegável e não tinha autorização para voar”, contou.

“Eu comprei ele [o helicóptero] tem um ano mais ou menos. Mas como eu não tinha dinheiro pra arrumar o documento dele, eu vendi. O recibo da venda do helicóptero foi feito em 25 de maio deste ano”, diz o policial civil.

Segundo o Portal da Tranparência do Distrito Federal, a última remuneração do policial civil, em junho foi de R$ 19.746,02. O salário médio dele é de cerca de R$ 12 mil.

A PF informou que o helicóptero se acidentou em uma rota do tráfico internacional de drogas que vinha sendo monitorada, com apoio da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Grupo Especial de Segurança na Fronteira (Gefron). Carregamentos de cocaína embarcados em países vizinhos adentram o país em voos clandestinos. A droga foi levada à superintendência da Polícia Federal de Mato Grosso, em Cuiabá, que vai investigar o caso.

No sábado, 31, a operação da PF, com apoio do Gefron e da FAB, apreendeu uma aeronave modelo Cessna com 324 kg de cocaína, na região de Colniza, em Mato Grosso. O avião foi interceptado quando fazia um voo clandestino entre Machadinho DOeste, em Rondônia, e o distrito de Guariba, na cidade mato-grossense. O Cessna pousou em uma pista localizada no meio da floresta e o piloto conseguiu fugir em meio à mata. A droga e a aeronave foram levadas para a superintendência da PF.

Por:Da Redação com G1 em 3 agosto 2021 –
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