Homem faz tatuagem, recusa-se a pagar e mata profissional

Luiza Pereira e Renan Abade foram assassinados (Facebook / Reprodução)

Cliente pediu para tatuador ir à sua casa, pois seria policial civil e estaria ferido

Um casal de jovens, Renan Abade, de 19 anos, e Luiza Pereira, de 20 anos, aceitou ir à casa de um suposto policial civil para fazer uma tatuagem e acabou morto pelo cliente em uma discussão dentro de um carro de aplicativo.

O amigo do tatuador, que deu uma entrevista sem se identificar, disse que o autor do crime, ocorrido em Macaé, no Norte Fluminense, nesse domingo (21), disse que ele havia sido anteriormente abordado por esse cliente. O homem alegou que era policial civil e estava ferido devido a uma operação e não podia sair de casa. Mas o amigo se recusou a fazer o serviço. Renan, porém, aceitou.

Depois de o serviço ser feito, conta o amigo, o cliente, que estava com a mulher, disse não ter o dinheiro, mas pegaria o valor na casa do pai. Os dois casais então foram ao suposto endereço em um carro chamado por aplicativo. Segundo o relato do amigo, no meio do trajeto, o cliente disse que não ia pagar. Houve uma discussão e o tatuador e a noiva foram mortos a tiros. O motorista do aplicativo de transporte foi baleado e socorrido. Mas não havia informações sobre seu estado.

“Ele matou simplesmente para não pagar tatuagem. O primeiro tatuador que fosse ele ia fazer isso. Esse cara já estava premeditando. Se fosse outro, ele ia matar. Infelizmente pegou meu amigo, que não tinha maldade nenhuma. Eram duas crianças, e fizeram essa barbaridade”, contou o amigo. Procurada, a Polícia Civil ainda não se manifestou sobre o caso.

“Esse cara me procurou, e vários outros tatuadores em Macaé. Ele entrava em contato com a gente e informava que era policial civil e que tinha sido baleado numa operação e não podia sair de casa porque estava de repouso. Ele dizia que pagaria o que fosse para ser tatuado em casa, mas eu suspeitei dele. Quando ele fez o orçamento comigo há um tempo, tinha uma foto da empresa de segurança dele, mas fiquei muito desconfiado. O Renan foi fazer tatuagem na casa dele no domingo, mas não me contou quem era. Quando meu sócio disse quem o Renan ia tatuar, lembrei dele na hora”, acrescentou o amigo.

Fonte:Redação Integrada de O Liberal com informações do Extra

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