Homem morre ao ser ‘sugado’ por túnel de ressonância magnética em hospital

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Vítima portava cilindro metálico quando entrou na sala da máquina, que acreditava estar desligada. Força magnética o arrastou para o aparelho e culminou na abertura do cilindro, levando à entrada excessiva de oxigênio em seu corpo.

Perfil no Facebook em memória de Rajesh Maru (Foto: Reprodução/Facebook/BBC)

Um homem de 32 anos, identificado como Rajesh Maru, morreu após ser sugado por uma máquina de ressonância magnética na cidade de Mumbai, na Índia.

Ele visitava a mãe do cunhado em um hospital quando o incidente ocorreu, no sábado (27).

Maru teria entrado na sala de ressonância portando um tubo metálico de oxigênio, supostamente após ter ouvido de um funcionário que estava desligada a máquina que realiza o exame – e que gera um campo magnético extremamente forte, criando um ímã capaz de atrair de forma violenta qualquer metal.

Foi esse campo magnético que o sugou. Ainda que funcionários do hospital tenham resgatado o homem rapidamente e o levado à emergência, ele morreu em poucos minutos.

Acredita-se que sua mão tenha aberto a válvula do cilindro e, por isso, uma quantidade excessiva de oxigênio tenha entrado em seu corpo.

A mídia indiana informou que, segundo a autópsia, a causa da morte foi um pneumotórax, que é o acúmulo anormal de ar entre o pulmão e a pleura – a membrana que reveste internamente a parede torácica. Isso teria provocado um colapso pulmonar.
Parentes da vítima apresentaram queixa contra a equipe do hospital. Harish Solanki, cunhado de Maru, afirmou que um assistente do centro de saúde disse a ele que poderia entrar na sala com o cilindro de oxigênio, já que o aparelho de ressonância estava desligado.

Um médico e dois assistentes foram presos, incluindo o que teria dado essa informação.

Autoridades hospitalares anunciaram que a família receberá uma indenização de aproximadamente US$ 7,8 mil (o equivalente a R$ 24,7 mil).

Nas redes sociais, usuários criticaram o valor a ser pago, considerado baixo diante da tragédia.

Por BBC
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