Ibope-Dilma abre vantagem no primeiro turno e ganha no segundo

Dilma abre vantagem no primeiro turno. No segundo, permanece empatada com Marina, mas numericamente à frente

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Introdução
​Nova pesquisa realizada pelo IBOPE Inteligência em parceria com a TV Globo e o Estado de S. Paulo mostra a candidata à reeleição Dilma (PT) à frente, com 39% das intenções de voto (oscilação positiva de um ponto percentual – p.p. – desde a pesquisa da semana anterior). Marina Silva (PSB) permanece na segunda colocação, contudo, se distancia mais da atual presidente, tendo caído 4 p.p. desde a pesquisa anterior, sendo citada agora por 25% dos eleitores brasileiros. A distância entre as duas candidatas, que já foi de 4 p.p. em 02 de setembro, é agora de 14 p.p., dada a tendência gradual de queda de Marina, que no começo de setembro tinha 33% das menções. Já o candidato do PSDB Aécio Neves permanece com 19% das menções pela terceira rodada consecutiva. Luciana Genro (PSOL) e Pastor Everaldo (PSC) têm 1% das intenções de voto cada, enquanto a soma das menções aos demais presidenciáveis (Eymael, do PSDC, Levy Fidelix, do PRTB, Mauro Iasi, do PCB, Rui Costa Pimenta, do PCO, Zé Maria, do PSTU, e Eduardo Jorge, do PV) totaliza 1%. Brancos e nulos somam 7% e outros 7% não opinam (2 p.p. a mais que na semana anterior).

Votos válidos

Considerando apenas os votos válidos, ou seja, excluindo intenções de voto em branco/nulo e eleitores indecisos, Dilma tem 45% das menções, Marina tem 29% e Aécio 22%. Levando-se em conta que um candidato a Presidente é eleito no 1º turno se obtiver 50% mais um dos votos válidos na apuração oficial, se a eleição fosse hoje, a disputa presidencial seria decidida somente em um segundo turno, a ser disputado entre Dilma e Marina.

Destaques por segmentos

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As intenções de voto em Marina oscilam negativamente na maioria dos segmentos analisados, com destaque para sua queda no sudeste, região em que se desempenhava melhor na rodada anterior (de 33% para 27%), e também no Sul (de 25% para 16% das menções). Entre eleitores de 45 a 54 anos, as intenções de voto em Dilma vão de 37% para 44%, segmento em que Marina decresce de 29% para 21% das citações.

Intenção de voto espontânea

O IBOPE Inteligência perguntou também em quem os eleitores brasileiros votariam para presidente sem a apresentação do disco com os nomes dos candidatos. Nesta pergunta, Dilma é citada por 36% (3 p.p. a mais do que na semana passada), enquanto Marina é lembrada por 21% (oscilação negativa de 2 p.p. em comparação à pesquisa anterior) e Aécio por 16%. Aqueles com intenção de votar em branco ou anular o voto somam 9% e indecisos totalizam 17%.

Segundo turno

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Foram testados também alguns possíveis cenários de segundo turno. Na disputa entre Dilma e Aécio Neves, a petista venceria hoje com 45% das intenções de voto, contra 35% das menções ao peessedebista (na semana passada, os percentuais eram, respectivamente, 46% e 35%).

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Na simulação entre Dilma e Marina, as duas candidatas encontram-se empatadas no limite da margem de erro, sendo que a atual presidente apresenta 42% e a candidata pelo PSB, 38% das intenções de voto. Na rodada anterior, cada uma era mencionada por 41%.

A disputa entre Marina e Aécio também se configura hoje em empate técnico no limite da margem de erro: a candidata tem 38% das intenções de voto (6 p.p. a menos que na semana anterior), enquanto o candidato apresenta agora 34% (3 p.p. a mais).

Expectativa de vitória

Eleitores brasileiros que, independentemente de suas intenções de voto, creem na reeleição de Dilma, vão de 52% para 58% nesta rodada. Já os que acreditam na eleição de Marina caem de 26% para 20%, enquanto aqueles que apostam na vitória de Aécio permanecem somando 10%.

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Rejeição

Dilma apresenta o mesmo índice de rejeição em relação ao aferido na pesquisa passada: 31%. Marina é citada como uma candidata em quem o eleitorado brasileiro não votaria de jeito nenhum por 20% (eram 17% na última medição). Aécio é mencionado por 19%. Nesta pergunta, o eleitor poderia citar mais de um candidato.

Avaliação do governo da presidente Dilma

Não há variação significativa em relação à maneira com que os eleitores do Brasil avaliam a atual administração federal: 38% a consideram ótima ou boa, 33% regular e 28% a avaliam como ruim ou péssima. Entrevistados que aprovam a maneira com que Dilma vem governando o Brasil são 49%, contra 44% que desaprovam (eram 46% na semana passada).

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