ICMBio fiscaliza acesso na Floresta Nacional (Flona) do Jamanxim

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(Foto Ilustrativa Divulgação Internet)- ICMBio bloqueia acesso na Floresta Nacional (Flona) do Jamanxim
Quem entra e sai da Flona tem que se Identificar…
Unidade de conservação criada em 2006 recebeu nessa semana uma fiscalização na estrada da Marajoara, distante aproximadamente 53 km da cidade de Novo Progresso , além dos fiscais Ambientais do ICMBIo a Policia Militar Ambiental acompanha.
A fiscalização é para quem entra e sai da FLONA,  que registra, desde então, altos índices de desmatamento, criação irregular de gado,Garimpos e extração de madeira.
A Flona do Jamanxim  é objeto de disputa política para redução significativa de sua área. Nos últimos anos, a Flona foi  palco da Operação Boi Pirata , “teve Operação Boi Pirata I e II”, que apreendeu gado criado em áreas desmatadas ilegalmente. Além disto virou manchete nacional ,com vendas de áreas (fazendas) por uma quadrilha,  acabaram presos pela policia Federal que desmantelou um grupo organizado em desmatar e vender áreas naquela unidade.
Passados dez anos da criação nada  mudou , somente aumentou a área desmatada,sem fiscalização – em consequência a pastagem cresceu a criação de bovinos se firmou – a extração da madeira nunca parou.

 Criada em fevereiro de 2006 pelo Decreto Presidencial nº 10.770, a Flona do Jamanxim está localizada a noroeste da BR-163, na divisa entre os estados do Pará e Mato Grosso. Tem um perímetro de 1.301.120 hectares.

Criada em fevereiro de 2006 pelo Decreto Presidencial nº 10.770, a Flona do Jamanxim está localizada a noroeste da BR-163, na divisa entre os estados do Pará e Mato Grosso. Tem um perímetro de 1.301.120 hectares.

Com a vontade de reduzir a Flona muitos se beneficiaram com a promessa; na política, ajudou eleger Vereador e Prefeito na ultima eleição.
“Ganhos concretos, nada foi contabilizado para os moradores da Flona Jamanxim”, que vivem na incerteza, até os dias de hoje.
Os produtores rurais tiveram seus negócios desvalorizados na região da Flona, muitos pararam de investir, outros abandonaram e outros  continuam acreditando nos políticos em uma possível redução da área da Flona para se verem livres e continuarem na região.

O Instituto Chico Mendes, responsável pelas unidades de conservação no Brasil, pouco aparecem na região, mas surpreendentemente,   em meio a crise política nacional estão em Novo Progresso, segundo eles no combate ao desmatamento, garimpos e extração de madeira ilegal, estes são os objetivos neste momento.  Não foi divulgado o contingente de homens nesta investida.
Após dez anos de sua criação as fiscalizações das atividades produtivas na área nunca obtiveram sucesso , o desmatamento na Flona aumentou e a área de Floresta  diminuiu, saiu do controle do Governo.
A representante dos moradores na Flona,  Monica Correa  , com muito trabalho consegue anualmente licença  para limpeza de pasto, mas os moradores avançam com o desmatamento, a fiscalização do ICMBio  é ineficaz.

Mesmo com, a proposta de TAC já  apresentada aos procuradores da República na região que são responsáveis pelo caso e com a nova proposta, protocolada  na “Casa Civil” em Brasília, com dados  (estudo) de viabilidade para  redução abrangendo um ampla região que vem desde o Município de Altamira (Castelo de Sonhos) o Governo não mostra sinais que vai ceder e reduzir.

Para o Ministério Publico Federal  “Independente de discussões políticas” , a legislação ambiental têm que ser obedecida, nessa e em qualquer outra região do Pará”, posicionou se   Marcel Brugnera Mesquita, procurador que representou o MPF/PA nas reuniões realizadas em nossa região.

Por Blog do Adecio Piran

Publicado por Folha do Progresso fone para contato Cel. TIM: 93-981151332 / (093) WhatsApp (93) 984046835 (Claro) Fixo: 9335281839 *e-mail para contato: folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

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