Idoso que sumiu na selva amazônica comia abelha e mosca

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Engenheiro passou 12 dias em área de mata no município de Apuí

Em lágrimas, o engenheiro civil Gileno Vieira da Rocha, de 65 anos – resgatado após passar 12 dias perdido na floresta Amazônica – reencontrou seus familiares no Aeroporto Eduardo Gomes, na Zona Oeste de Manaus, na tarde desta quarta-feira (20). O engenheiro relatou os momentos de aflição: “comi moscas e abelhas para sobreviver”, disse à TV Amazonas

Segundo a esposa do engenheiro, Greyce Morais, a família não perdeu a esperança de encontrar Gileno. “Deus ouviu as minhas preces. A minha fé em Deus nunca faltou, nunca falhou. Eu sabia que a gente podia encontrar ele”, disse após rever o marido no aeroporto.

O engenheiro, que estava no município para trabalhar em uma empresa de pavimentação da rodovia AM-230, a Transamazônica, relatou que passou fome e não conseguiu encontrar frutas ou caçar animais nos dias que esteve perdido na mata. Ele contou ainda que chegou a comer abelhas e moscas para conseguir sobreviver. Mesmo debilitado e tendo passado por momentos difíceis, Gileno afirmou estar feliz. “Espero devolver a todos aqueles que me conhecem e convivem comigo em dobro aquilo: a grande felicidade”, disse.

Após ser resgatado, o homem prestou depoimento à polícia de Apuí e relatou que teve um desentendimento com moradores do município antes de desaparecer. “Ele teve problemas particulares com uma família. Temia retaliações, ficou aflito e resolveu sair da comunidade em direção a Apuí. Pegou, no primeiro momento, carona no próprio caminhão da empresa que foi até o km 7. Após isso, pegou carona com morador da vila, ficou 3km a frente, resolveu caminhar pelo pasto, entrou na floresta e se perdeu”, explicou o delegado.

Desaparecimento

Gileno desapareceu no dia 7 de agosto na comunidade de Sucunduri, localizada nas proximidades de Apuí, município a 453 km de distância de Manaus. Ele foi achado pelo grupo de busca dos Bombeiros e da Polícia Militar (PM), com auxílio de cães farejadores em uma área de mata fechada na manhã desta terça-feira (19).

Por: G1/Amazonas

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