Indiciado pela PC professor que ofereceu aprovação de candidato em processo seletivo de Belterra em troca de sexo

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Delegacia de Belterra, no oeste do Pará — Foto: Reprodução/TV Tapajós

O inquérito foi concluído esta semana pela Polícia Civil e será encaminhado à Justiça na segunda-feira (13).

O delegado de Polícia Civil de Belterra, no oeste do Pará, William Richer Fonseca concluiu esta semana o inquérito que apurou corrupção passiva e fraude em processo seletivo para escolha de conselheiros tutelares. No inquérito, um professor da rede municipal foi indiciado por ter tentado negociar a aprovação de um candidato em troca de sexo.

A polícia tomou conhecimento da tentativa de fraude no dia 4 de agosto de 2019. A denúncia dava conta de que o professor Arcivando Nonato Porto de Freitas, conhecido como Nonato, da rede municipal de ensino de Belterra e Santarém, que na época dos fatos era presidente da comissão do processo de escolha para conselheiro tutelar de Belterra, teria oferecido a prova do certame a determinado candidato em troca de favores sexuais, colocando em risco a credibilidade do certame público.

Segundo a polícia, durante as investigações ficou comprovado que o professor teria se aproximado do candidato e dito que conseguiria aprová-lo com 100% de acertos no exame em troca de sexo.

Com a divulgação do episódio pela mídia local, o processo seletivo foi suspenso, uma vez que a credibilidade do certame havia sido comprometida.

Ainda de acordo com a polícia, na condição de presidente da comissão do processo seletivo o professor elaborou a prova e, se utilizando dessa facilidade, assegurou ao candidato 100% de acertos na prova, o que ficou provado na transcrição de um vídeo encaminhado pela vítima em pendrive.

Durante as investigações, o professor Arcivando Nonato compareceu na delegacia ao ser intimado pela polícia, mas preferiu permanecer em silêncio.

O delegado William Richer informou que o inquérito será encaminhado ao Fórum da Comarca de Santarém na segunda-feira (13), para que o Ministério Público seja ouvido e então se manifeste pela denúncia ou não do professor indiciado.

Por Sílvia Vieira, G1 Santarém — PA

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