Indios ganham cartilha para prevenção de Aids na Amazônia

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Publicação destinada ao povo Kanamari trata de prevenção, diagnóstico e tratamento sob a perspectiva da cultura indígena

Detalhe da cartilha confeccionada pela Unesco do Brasil para os índios Kanamari que traz informações sobre prevenção, diagnóstico e tratamento de DST – Reprodução

Os índios Kanamari, que vivem no Vale do Javari, no Amazonas, junto à fronteira do Brasil com a Colômbia e o Peru, terão à disposição uma cartilha com orientações sobre prevenção, diagnóstico e tratamento de DST (doenças sexualmente transmissíveis), Aids e hepatites virais. O lançamento da cartilha ocorre nesta segunda-feira, no município de Atalaia do Norte, no Amazonas.

Dirigida a profissionais de educação e saúde indígenas, a publicação bilíngue foi elaborada em língua indígena e traduzida para o português. A ideia é fornecer informações de forma clara e didática.

Com abordagem inovadora, a publicação leva em conta a cultura e os saberes tradicionais dos povos indígenas. O desafio é levar informação e conscientizar essa população sobre temas como sexo desprotegido, uso de álcool e de outras drogas, além de hábitos que aumentam o risco de infecção pelo vírus HIV.

A cartilha “Falando sobre Prevenção às DST/Aids e Hepatites Virais – Kanamari“ é a quarta da Série Javari, uma coleção elaborada pela Unesco no Brasil (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e pelo Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/Aids), em parceria com o Ministério da Saúde e a Fundação Nacional do Índio (Funai).

Os outros três volumes da série foram dirigidos aos índios Matis, Mayoruna (Matsés) e Marubo.

A série foi concebida a partir de oficinas de prevenção realizadas no Vale do Javari, com a participação de antropólogos, professores, agentes indígenas de saúde, pajés, curandeiros, parteiros e lideranças de diferentes povos da região.

O volume dedicado aos índios Kanamari atendeu a uma demanda da própria comunidade. A publicação apresenta o chamado “Plano de prevenção Kanamari“, elaborado pelos próprios indígenas, com recomendações como “não beber nem levar bebida alcoólica para a aldeia” e “respeitar, resguardar e não transar quando bebe Ramih“, em uma referência a uma bebida típica indígena.

Outras orientações são reveladoras dos desafios que cercam a convivência de indígenas e não indígenas. Uma delas é “não comprar aparelho de som”, pois os Kanamari vêm nesse tipo de aparelho uma ameaça à própria cultura. Outra é “não aceitar estrangeiros (peruanos, brasileiros) e outros desconhecidos em nossas aldeias”, já que doenças como Aids e as hepatites chegaram aos indígenas pelo contato com não indígenas.
por O Globo
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981171217 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro)  (093) 35281839  E-mail:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

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