Indústria do Pará cresce mais, aponta estudo do IBGE

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Dados do IBGE e de ministérios apontam retomada do desenvolvimento
O final do primeiro semestre de 2014 trouxe uma sequência de resultados, de diferentes órgãos federais, que apontam para uma forte retomada do desenvolvimento econômico no Pará. O Estado foi destaque nacional em pesquisas que fazem levantamentos sobre a produção industrial, a geração de empregos e saldo da balança comercial brasileira. Esta semana o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou uma pesquisa que aponta o Pará como o Estado que registrou o maior crescimento da produção industrial em todo o País, em todos os critérios de avaliação.

No comparativo entre abril e maio de 2014, o aumento foi de 4,2%, enquanto que a média nacional apresentou recuo de -0,6%. Já em relação ao mês de maio de 2014 e o mesmo período do ano passado, o Pará obteve aumento de 36,3%, bastante acima do segundo colocado, Goiás, que registrou 4,2% de crescimento. A média nacional na comparação ficou novamente negativa em -3,2%.

Quando considerados os cinco primeiros meses do ano, a indústria paraense avançou 18% – o único Estado a obter dois dígitos. Enquanto isso, a média nacional no período foi de -1,6%. Quando considerado o acumulado nos últimos 12 meses, a produção industrial paraense cresceu 8,8% e a média nacional foi de apenas 0,2%. Para o Secretário Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção (SEDIP), David Leal, os números devem ser ainda mais expressivos em breve, com a chegada de novos investimentos já confirmados no Estado. “Esses números serão muito mais expressivos com a conclusão da duplicação da Sinobras, por exemplo, um fator importante para a instalação do Polo Metal Mecânico de Marabá, já que produz aço de qualidade e a atração de novas indústrias, que aliás já estão se implantando aqui, como as do ramo de fertilizantes e grãos. Nosso objetivo enquanto governo é incentivar a chegada cada vez maior de empresas que possam agregar valor aos produtos, para gerar renda, especialmente no interior do Estado”, destacou.

A expansão da indústria parece ter colaborado diretamente para outros dois resultados positivos do Estado: a geração de empregos e o saldo da balança comercial. No final de junho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão do Ministério do Trabalho que mede a geração de empregos com carteira assinada em todo o País, apontou que o Pará registrou o segundo maior saldo entre desligados e admitidos, com mais de 5,2 mil novos postos de trabalho – melhor desempenho no mês de maio dos últimos doze anos. O Pará registrou 35.992 admissões contra 30.788 desligamentos. O índice de crescimento ficou em 0,66%, bem acima da média nacional, que apresentou aumento de 0,14% no período.

No acumulado do ano, o Pará obteve aumento de 1,13% e nos últimos doze meses saldo positivo de 3,71%, novamente superior a média nacional, que ficou em 2,15%. De acordo com o supervisor técnico do Dieese, Roberto Sena, o crescimento de vagas no Estado mostra o avanço do Pará apesar de um cenário nacional negativo, onde no País foi registrado o pior saldo de criação de vagas desde 1992. “Esses números superaram a expectativa, pois maio de 2014 foi o melhor mês de geração de empregos no Pará nos últimos doze anos”, afirma Sena.

Os resultados da Balança Comercial nos primeiros cinco meses do ano confirma o bom momento. O Estado registrou o superávit de US$ 5,781 bilhões, o que corresponde ao crescimento de 6,72% em relação ao saldo do mesmo período do ano passado. O resultado só ficou atrás dos saldos de Minas Gerais (US$ 7,924 bilhões) e do Mato Grosso (US$ 6,304 bilhões). No entanto, esses dois Estados tiveram desempenho bem inferior ao do Pará, na comparação com janeiro e maio de 2013: Minas Gerais apontou déficit de 5,91% e Mato Grosso, aumento de 2%.

Fonte: ORMNews.

Publicado por Folha do Progresso fone para contato  Cel. TIM: 93-81171217 e-mail para contato:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

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