Início da era Tite abre portas para volta de jogadores.

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A passagem de Tite à frente da seleção brasileira começa com a necessidade de vitórias, o tempo curto para trabalhar e, como rival, um Equador que o Brasil não derrota, em Quito, há 33 anos, embora desde então tenham acontecido só quatro jogos. O cenário parece desafiador, mas pode ser considerado motivador para jogadores que veem novas portas se abrirem. São os casos do volante Paulinho e do lateral-esquerdo Marcelo. Já Daniel Alves, que viveu altos e baixos na era Dunga, embora tenha terminado o ciclo como titular, também parece prestigiado.
Marcelo é o caso mais claro. Desde a primeira rodada das eliminatórias, na derrota para o Chile, em outubro de 2015, perdeu espaço. Foi titular daquele jogo e não jogou mais.
— É vida nova. Acho que as coisas boas têm que ficar, mas é um recomeço, tem muitos jogadores novos. Sabemos que não estamos bem nas eliminatórias mas vamos brigar para colocar a seleção onde deve estar — disse Marcelo, neste domingo, na chegada da seleção a Quito, local do jogo de quinta-feira.
Marcelo vai disputar vaga com Filipe Luís e a opção de Tite terá relação direta com o tipo de jogo que pretende adotar na altitude: com Marcelo, teria um lateral mais agressivo e, com Filipe Luís, mais equilibrado entre ataque e defesa.
Paulinho, por sua vez, foi observado na China por membros da comissão técnica de Tite. Ele não atua pela seleção desde a Copa de 2014. Com o técnico, foi peça chave no Mundial de Clubes de 2012, vencido pelo Corinthians.
Daniel Alves teve dificuldades para se afirmar com Dunga. Foi à Copa América de 2015 após a lesão de Danilo e, na abertura das eliminatórias, também só foi convocado após o veto ao mesmo Danilo e à recusa de Rafinha. Acabou conquistando a posição e foi titular nos últimos dez jogos. Chegou a ser capitão na ausência de Neymar e Miranda na Copa América Centenário, em junho. Tite ficou bem impressionado com o jogador em sua recente visita à Europa. E citou Daniel Alves como candidato a capitão da seleção caso Neymar mantenha a posição de não usar mais a braçadeira.
— Meu compromisso com a seleção está acima de ser ou não capitão. Venho para ser útil e assumo o papel que me for oferecido — disse Daniel.
Apesar dos batedores em torno da van, o primeiro grupo de seis jogadores chegou a Quito de forma discreta. A cidade, aos poucos, começa a respirar o jogo. No fim da noite, era esperada a chegada da comissão técnica. O elenco só deverá estar completo nesta segunda, o que daria a Tite só dois dias de treino com todos os convocados. Entre eles, o zagueiro Pedro Geromel, substituto de Rodrigo Caio, cortado.

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