IPG recebeu mais de R$ 54 milhões do Estado, mas não pagou servidores do HRT, refrisa Peninha

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Peninha voltou a comentar sobre o assunto na Câmara Municipal. Foto: Mateus Carlac/Plantão 

Desde a admissão no Hospital Regional do Tapajós – HRT, em Itaituba, funcionários da Unidade ainda aguardam recebimento de salários atrasados por parte do Instituto Panamericano de Gestão – IPG, organização que administra o hospital, proporcional aos meses trabalhados. Atraso que inclusive já gerou manifestação.

Na manhã desta quarta-feira (28), o vereador Luís Fernando Sadeck, o Peninha, voltou a falar sobre o assunto em sessão na Câmara Municipal de Itaituba, usando no discurso um tom de revolta em razão do curso que a situação está tomando.

De maneira detalhada, Peninha afirmou de forma categórica que o IPG já recebeu do Estado do Pará, fruto de contrato firmado, cerca R$ 54.885.834,00 (cinquenta e quatro milhões, oitocentos e oitenta e cinco mil, oitocentos e trinta e quatro reais), e questiona:

“Aonde está esse dinheiro?”. Não tem justificativa para uma empresa dessa não pagar os salários dos servidores, não pagar fornecedores. Usaram o hospital pra desviar mais de R$ 54 milhões, essa é a verdade. É lamentável, o Estado tem que tomar providências, tem que assumir suas responsabilidades de cobrar do IPG”, destacou.

Ainda assim, Peninha lamentou que, mesmo a situação tendo sido levada para apreciação no Ministério Público a nível Estadual e até Federal, até agora nada concreto foi feito, o que torna as reivindicações desassistidas. “A gente denuncia, mas ninguém diz nada”, pontuou.

Por fim, Peninha enfatiza a grandiosidade da obra que é o Hospital Regional do Tapajós, mas lamenta a inexistência de administração de qualidade que de fato atenda as necessidades coletivas, cognominando a unidade de “elefante branco” (expressão utilizada para classificar algo valioso ou que custou muito dinheiro, mas que não possui utilidade ou importância prática).

“Uma obra de primeiro mundo. Melhor que o hospital de Santarém, mas falta administração, falta gerenciamento e coisa séria”, finalizou.

Pagamentos creditados

Segundo informações do vereador, nesta última terça-feira (27), o IPG teria pago aos funcionários, os quais estariam de aviso prévio, o salário referente ao mês de setembro, mas com algumas deduções no montante.

Contrato prorrogado

Em virtude do fechamento do Hospital de Campanha dos municípios de Santarém e Altamira, o governo do Estado prorrogou por mais 30 dias o contrato com o Instituto Panamericano de Gestão – IPG, para continuar gerindo o Hospital Regional do Tapajós – HRT, que funciona oferecendo atendimentos exclusivo para pacientes infectados pelo novo coronavírus.

Edital

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) lançou na sexta-feira (16) o aviso de chamamento público para a seleção de organização social que vai gerenciar, operacionalizar e executar as atividades e serviços do Hospital Regional do Tapajós “Teófilo Olegário Furtado”. A contratação visa à mudança de perfil da unidade, para atender outras especialidades.

Previsão

Construído em uma área de 16.290 metros quadrados, o HRT conta com 164 leitos, que reforçam a rede de saúde pública no sudoeste do Pará com atendimento de média e alta complexidade, para pessoas encaminhadas. Também oferece serviços de urgência e emergência nas áreas de clínica médica, cirurgia, pediatria e obstetrícia.

A instituição vai dispor de ambulatório, com nove consultórios para consultas em clínica geral, traumatologia, ortopedia, cardiologia, infectologia e urologia. O Hospital terá, ainda, serviços de enfermagem, coleta de material para exames, farmácia e serviços de psicologia, terapia ocupacional e social.

A estrutura do HRT beneficia as populações dos municípios de Itaituba, Aveiro, Jacareacanga, Novo Progresso, Rurópolis e Trairão, que antes precisavam se deslocar para outras regiões a fim de receber

Com a alteração no perfil, o Hospital Regional do Tapajós passa a oferecer outras especialidades à população

Tratamento renal – Um dos mais importantes procedimentos oferecidos é a terapia renal substitutiva (hemodiálise), que será feita em leito de UTI. O serviço também será oferecido em nível ambulatorial, com 22 máquinas de hemodiálise, o que evitará o deslocamento de pacientes renais crônicos para outras regiões do Estado. Outro atendimento já em curso é para pacientes com emergência cardiológica, também via regulação estadual.

O hospital dispõe, ainda, de centro cirúrgico com oito salas, sendo duas para obstetrícia. Como suporte ao atendimento médico, o HRT contará com centro de diagnóstico, para dispor de serviços de laboratório de análises clínicas, raios X, raios X telecomandado, mamografia, ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, ecocardiograma, eletrocardiograma, eletroencefalograma, holter, Mapa, teste ergométrico, endoscopia, colonoscopia e medicina nuclear.

Com informações Plantão 24horas News

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