Jader Barbalho festeja 30 anos de impunidade no caso Banpará

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Escândalo do Banpará permanece sem punição graças a manobras jurídicas do senador buy cialis credit card – ed drugs : with no prescription : best prices : bonus pills

O deputado federal Jader Fontenelle Barbalho (PMDB) tinha pouco mais de 35 anos quando concorreu pela primeira vez ao governo do Pará, em 15 de novembro de 1982, derrotando o empresário Oziel Carneiro, do PDS, o partido de sustentação da ditadura militar. Barbalho foi empossado governador do Pará em 15 de março de 1983, o primeiro eleito democraticamente – depois de quase duas décadas de governadores nomeados pelos militares que tomaram o poder em 31 de março de 1964.

A esperança de dias melhores, com governo eleito pelo povo, se esvaiu rapidamente pelo ralo da corrupção que se espalhou pelo Pará. Jader Barbalho, um ano e meio depois da posse, protagonizou um dos maiores escândalos financeiros da história recente do Pará, ao transferir dinheiro dos cofres do Banco do Estado do Pará (Banpará) para uma conta pessoal, dele, Jader, no Rio de Janeiro.

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Entre 20 de outubro e 31 de dezembro de 1984, Jader teria desviado – segundo denunciou auditoria do Banco Central do Brasil – algo em torno de R$ 10 milhões dos cofres do Banpará para uma conta aberta na agência Jardim Botânico do Banco Itaú, no Rio de Janeiro. O golpe foi descoberto pelo auditor-fiscal do Banco Central Abrahão Patruni Junior. Trinta anos depois, graças a chicanas advocatícias e malandragens jurídicas, Jader Barbalho ainda não foi a julgamento.

O rombo no Banpará ocorreu ao final de 1984, quando três diretores do banco, indicados por Jader Barbalho, emitiram cheques administrativos em valor total equivalente a cerca de US$ 1 milhão. A justificativa é que era para pagar rendimentos de aplicações financeiras de clientes do banco.

Os auditores do BC que investigaram a fraude descobriram que essas aplicações não existiam. Os cheques emitidos pelo banco paraense foram usados para alimentar investimentos em títulos de renda fixa ao portador (sem identificação do investidor), na agência do banco Itaú, no Rio de Janeiro.

A investigação do BC constatou que o valor das aplicações foi completado por dinheiro sacado da conta particular que Jader Barbalho tinha na agência. O Banco Central começou a investigar o caso em 1990. Foi uma apuração atribulada, que resultou em três relatórios. O primeiro trata, de forma geral, da quebra do Banpará e recomenda a punição de diretores do banco. O segundo mostra indícios de promiscuidade entre aplicações financeiras de Jader e o dinheiro do Banpará na agência do Itaú. Em 1996, o jornal O Estado de S.Paulo publicou esse segundo relatório.

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O auditor Abrahão Patruni Junior produziu uma versão definitiva do relatório com base no rastreamento do resgate das aplicações abastecidas com o dinheiro do Banpará.

Essa apuração mostrou que os valores resgatados acabaram pousando em contas de Jader e de parentes – entre eles, o pai, Laércio Barbalho, e a ex-mulher Elcione Barbalho, hoje deputada federal pelo PMDB paraense. A descoberta só foi possível porque o governo do então presidente Fernando Collor, em 1990, extinguiu as aplicações ao portador. Os investimentos originais teriam rendido, em correção e juros, cerca de R$ 10 milhões para Jader e familiares.

“Foram realizadas sucessivas reaplicações e/ou novas aplicações em títulos de renda fixa “ao portador” e resgates parciais através de cheques administrativos e ordens de pagamento emitidas pela agência Jardim Botânico do Banco Itaú e remetidas à praça de Belém, envolvendo familiares e pessoas físicas e jurídicas ligadas ao senhor Jader Barbalho”, diz o primeiro texto de Patruni Junior, divulgado pela imprensa em 1996.

“Quero cumprir o meu papel de brasileiro”, afirma Patruni. “A investigação deixou claro o envolvimento do senador Jader Barbalho com a fraude. Basta olhar o processo.”

Fonte: ORMNews.

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