Jatene pede controle de gastos em reunião com equipe de governo

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Governador diz que medidas de austeridade devem continuar em 2017.
‘2017 deverá ser o ano da persistência’, disse governador.

O governador do Pará, Simão Jatene, reuniu com a equipe de governo neste terça-feira para discutir sobre a crise financeira. A orientação do governador foi continuar o controle de gastos para manter serviços e dar sequência a obras.

“A economia e a receita do Estado não cresceram. Estamos fazendo mágica? Não. Estamos fazendo gestão, e esse ano gostaria de ressaltar mais uma vez a necessidade de manutenção desse esforço, em todas as esferas do governo. Até porque os investimentos não são as variáveis que devem pautar esses ajustes necessários”, disse o governador.

Em 2016 o estado aprovou um pacote polêmico de medidas de austeridade, reformando coisas como o regime previdenciário dos servidores – cuja arrecadação não paga um quinto da folha – e a alíquota de contribuição para o Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Pará (Iasep).
A economia e a receita do Estado não cresceram. Estamos fazendo mágica? Não. Estamos fazendo gestão, e esse ano gostaria de ressaltar mais uma vez a necessidade de manutenção desse esforço, em todas as esferas do governo”
Simão Jatene, governador do Pará

“Em 2016 tivemos um ano marcado pela resistência. E tudo leva a crer que 2017 deverá ser o ano da persistência. E quanto mais clareza tivermos disso e mais trabalharmos com essa ideia desde o início do ano, menos dificuldades teremos para alcançarmos novamente um resultado satisfatório”, afirma.

Segundo o governador, as contas de 2016 foram benecifiadas pela repatriação de receitas extraordinárias, mas o planejamento para 2017 não pode contar com este recurso. “Não podemos contar com essas receitas extraordinárias. É claro que muitos estados, mesmo com repatriações e todos esforços internos, não conseguiram fechar bem suas contas em 2016. Mas isso não quer dizer que podemos relaxar em relação ao controle de gastos no Estado”, conclui Jatene.

TCE promete rigor com contas públicas
Na última terça-feira (31) o ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado, Luis Cunha, que deixa o cargo após dois anos para a posse dos novos conselheiros, disse que o Tribunal irá fiscalizar os gastos públicos de forma rigorosa.

“São doze instituições de controle trabalhando em rede. Tolo é o administrador que acha que sairá impune se não for correto. O Brasil pede que trabalhemos com cada vez mais rigor”, falou o ex-presidente, que foi substituído pela conselheira Lourdes Lima na presidência do tribunal.

Fonte: G1.
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