Jovem do Pará com ‘ossos de vidro’ tem 1º dia das mães: ‘Realizei um sonho. Escutei de muitas pessoas que não poderia ter filhos’

Emanuelle, que tem síndrome dos ossos de vidro, o marido e o filho do casal, que nasceu em abril — Foto: Sespa/Divulgação

Ela, que é cadeirante, e o marido se dividem nos cuidados com o bebê que nasceu em Belém com mais de 2 quilos e sem sinais de osteogênese imperfeita.

A jovem Emanuelle Muniz Pessoa, de 19 anos, comemorou neste domingo (8) o tão sonhado dia das mães. Ela é portadora de osteogênese imperfeita, conhecida como síndrome do osso de vidro e em abril, deu à luz seu primeiro filho, que nasceu sem sinais da síndrome rara. (As informações são do  g1 Pará).

“É diferente quando a gente pega o nosso bebê no colo, é uma emoção sem igual, sinto algo que não sei nem explicar. Eu realizei um sonho, o sonho de ser mãe”, diz.

“Sempre escutei de muitas pessoas que eu não poderia ter filhos, já que as amigas que conheço que tiveram, os bebês nasceram com osteogênese”, relembrou a jovem, que quer ser médica para “ajudar todas as pessoas que têm essa doença”.

As chances de quem tem esta síndrome ter filhos com a mesma doença ocorre em 50% dos casos e a gestação é considerada de risco, segundo a Secretaria de Estado da Saúde do Pará (Sespa). Emanuelle descobriu a gravidez já com cinco meses.

O parto de cesárea cerca de três semanas antes do previsto foi realizado no Hospital Regional Dr. Abelardo Santos (HRAS) no distrito de Icoaraci, em Belém. Mãe e filho receberam alta ainda em abril.

Emanuelle tem 1,45 metros e é cadeirante. Ela e o marido, de 21 anos, cuidam do bebê que nasceu com 45 cm e 2,152 kg. O bebê não precisou de cuidados neonatais e segue com acompanhamento pediátrico.

“As maiores dificuldades que tenho são por conta da minha estatura que é muito baixa e ainda tenho de usar cadeira de rodas. Assim fica muito difícil fazer as coisas, porque posso quebrar um osso a qualquer momento”

A família é de Marituba, região metropolitana da capital paraense.

jovem63                            Emanuelle, o filho e a equipe médica no hospital de Belém — Foto: Sespa/Divulgação

Emanuelle teve sua síndrome descoberta pela família quando tinha 1 ano após uma fratura. “Foram várias desde então. Perdi as contas”.

Ela chegou a ir para o Rio de Janeiro para tratamento especializado, mas sem condições, retornou à região de Belém. Segundo ela, até hoje, o nível da sua doença não foi definido.

“São vários tipos, mas a minha, se caracteriza pela estatura baixa e fratura nos ossos longos. Até hoje é indefinido pra mim, apenas o exame de genética pode identificar”.

Jornal Folha do Progresso em 09/05/2022/10:08:36

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835- (93) 98117 7649.

“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br   e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com

https://www.folhadoprogresso.com.br/usp-disponibiliza-curso-de-astronomia-gratuito-e-on-line-para-meninas-2/