Juiz do Pará nega revogar mandado de prisão do presidente do PROS

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Presidente do PROS se apresenta à Polícia Federal (Foto:Reprodução G1)- Eurípedes Júnior teve prisão decretada em operação que apura desvio de recursos. Presidente do PROS se apresentou à PF, mas não foi preso. Juiz viu ‘voluntariedade travestida de fazer de conta’.

O juiz Heitor Moura Goumes, da 2ª Vara da Subseção de Marabá (PA), rejeitou nesta terça-feira (23) revogar o mandado de prisão temporária de Eurípedes Júnior, presidente nacional do PROS.
Eurípedes Júnior teve a prisão decretada na Operação Partialis, que apura desvio de recursos em licitações em Marabá.
Mais cedo, nesta terça-feira, Eurípedes Júnior se apresentou à Polícia Federal, mas não foi preso porque o Código Eleitoral proíbe a prisão de eleitores, exceto em casos em flagrante, o que não é o caso do presidente do PROS.
Ao analisar o pedido da defesa de Eurípedes Júnior para revogar o mandado de prisão, o juiz Heitor Moura Gomes avaliou que a atitude do presidente do PROS foi “voluntariedade travestida de um ‘fazer de conta'”.
O juiz também afirma que a “suposta disposição” de Eurípedes em prestar esclarecimentos à PF “não se mostrou verdadeira”.

“Difícil aderir à sua tese de que não estaria foragido de que apenas não foi encontrado nos endereços que habitualmente se encontraria e que estava a disposição das autoridades policiais. Tanto assim que coincidentemente se apresentou apenas porque sabedor que não poderia ser preso nesse período nos termos da legislação eleitoral”, afirmou o juiz.

No fim da decisão, o Juiz Heitor Moura Gomes, diz que não há qualquer risco de Eurípedes ser preso, portanto, não há motivos também para o pedido de revogação da prisão temporária ser analisado agora.

Eurípedes Junior estava foragido há 5 dias após a justiça decretar a prisão temporária por suspeita de envolvimento me desvios na prefeitura de Marabá (PA).

As investigações apontaram que “Eurípedes Junior teria simulado a compra de uma aeronave” e que a operação foi uma “mera simulação para dar ares de legalidade a aquisicao do bem, após denuncias contra João Salame [ex-prefeito de Marabá] e o próprio PROS”.
PorG1PA

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