Justiça concede liberdade para garimpeiro de Novo Progresso acusado de garimpar em terra indígena no Pará

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(Foto: Reprodução / Polícia Federal)  –  Prisão ocorreu no contexto da operação “Bezerro de Ouro”, que investiga o crime ambiental, segundo a PF.

Suspeito passou cinquenta dias preso em Itaituba.

Nesta segunda-feira (15), a Desembargadora Maria do Carmo Cardoso do Tribunal Regional Federal da 1ª região de Brasilia, deferiu ordem HABEAS CORPUS impetrado  pelos advogados de defesa do réu Emerson Paulino Cardoso (BOI NA BRASA) e determinou a soltura com pagamento de fiança no valor de 40 salários mínimos, uso de tornozeleira e medidas restritivas.

O acusado é processado e será julgado por crimes contra o meio ambiente, associação criminosa e extração ilegal de minério, a familía contesta a acusação.

Emerson e mais oito são investigados e tiveram a prisão preventiva decreta na operação Bezerro de Ouro-1. deflagrada em Abril pela polícia Federal.

Adriana Lima de Oliveira esposa do acusado teve prisão preventiva decretada, advogado de defesa conseguiu Habeas Corpus em prisão domiciliar, outros três não foram presos na operação foram dados como foragido pela justiça.

Segundo a PF  a família Boi na Brasa e acusada de extração ilegal de ouro dentro de uma área da Terra Indígena (TI) Munduruku.

Foram denunciados à Justiça os integrantes do grupo Boi na Brasa: Saulo Batista de Oliveira Filho, Emerson Paulino de Oliveira, Adriana Lima de Oliveira, Vilson Batista de Oliveira, Adelmo Campos de Oliveira, Anselmo Campos de Oliveira, Alysson Campos de Oliveira e Waldemir Soares Oliveira; e os indígenas Zenobio Manhuary, Josias Manhuary, Waldelirio Manhuary, Francisco Crixi e Adailton Paigo.

Os suspeitos são investigados por usurpar, produzir ou explorar matéria-prima pertencentes à União, com pena de detenção de um a cinco anos e multa; penetrar em Unidades de Conservação sem licença e extração mineral ilegal, ambos com penas de detenção, de seis meses a um ano e multa; posse e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, com pena reclusão de 3 a 6 anos e multa; além de associação criminosa, com pena de reclusão de 1 a 3 anos.

Outro Lado

A família dos envolvidos, moradores de Novo Progresso,  alegam que estão sendo injustiçados, que não fazem parte de uma quadrilha, somos trabalhadores como todos, que foram pegos pela operação sem justa defesa. “Vamos provar nossa inocência, disse um dos acusados para o Jornal Folha do Progresso.

Por:JORNAL FOLHA DO PROGRESSO

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