Justiça condena piloto e passageiro de avião que caiu com quase 7 kg em barras de ouro no Sul de RR
Barras de ouro, dinheiro e documentos dos suspeitos foram apreendidos pela Polícia Militar — Foto: Polícia Militar/ Divulgação
Ouro avaliado em mais de R$ 2,2 milhões foi apreendido após acidente aéreo no Sul de Roraima em 2019. Justiça substituiu penas de prisão por serviços comunitários e pagamento de multas.
O piloto Willian Gonçalves de Almeida Lima e o passageiro Wanderson Antônio da Silva Carvalho foram condenados pela Justiça Federal em Roraima por transportar ilegalmente quase 7 kg em barras de ouro. Eles transportavam o minério em um avião monomotor que caiu em uma área de mata em Caroebe, Sul de Roraima, em julho de 2019.
O ouro estava em seis barras no valor de mais de R$ 2,2 milhões. Eles alegaram, na época, que faziam um voo de teste para Maués, no Amazonas, quando perderam o controle da aeronave na decolagem.
O g1 procurou Willian e Wanderson, questionou se há o interesse em se posicionar mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
A sentença foi assinada pela juíza federal substituta Mirna Brenda de Magalhães Salmázio que condenou os dois por transporte ilegal de ouro:
- Wanderson Antônio da Silva Carvalho: 1 ano e 3 meses de detenção em regime aberto.
- Willian Gonçalves de Almeida Lima: 1 ano e 6 meses de detenção em regime aberto.
Porém, as penas de prisão foram substituídas por prestação de serviços comunitários e pagamento de cinco salários-mínimos cada.
“Considerando que o crime foi cometido sem violência ou grave ameaça à pessoa e que o acusado não é reincidente em crime doloso, substituo a pena privativa de liberdade por duas penas restritivas de direito”, destaca a juíza na decisão.
Apreensão do ouro
Perícia posterior confirmou que o material apreendido eram ligas de ouro fundidas.
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou os dois por transporte ilegal de ouro. Durante o processo, foram analisadas mensagens de celular que mostraram conversas de Wanderson sobre o transporte do minério, incluindo menções de que o piloto tinha conhecimento da carga.
Também foram identificadas transações bancárias dos acusados com pessoas e empresas ligadas ao garimpo ilegal em terras indígenas de Roraima.
Na primeira abordagem policial, os dois negaram envolvimento. Já em juízo, Wanderson confessou o crime e disse que aceitou o transporte por necessidade financeira. Ele afirmou acreditar que o piloto não sabia da carga, mas a versão foi contradita pelas mensagens encontradas em seu celular.
Willian, por sua vez, alegou que desconhecia o ouro e que estaria em Roraima por turismo. A juíza considerou a justificativa “não crível”.
Fonte: g1 RR e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 24/09/2025/13:16:31
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