Mãe diz que não pode responder por ocultação de cadáver porque enterrou a filha viva

O irmão da vítima, de 13 anos, contou que a mãe enrolou o pescoço da criança com um fio e começou a enforcá-la. Depois, a vítima foi colocada dentro de um buraco –  (Foto:Reprodução)

Emileide Magalhães está sendo acusada pela morte da filha, uma menina de 10 anos. Ela pediu à Justiça para que não responda pelo crime de ocultação de cadáver, justificando que enterrou a criança ainda com vida. O crime aconteceu em Brasilândia (MS), na noite do último dia 21 de março.

O pedido da defesa será analisado pelo Ministério Público e pelo juiz responsável pelo caso. “Não havia cadáver quando a acusada supostamente praticou as condutas indicadas pelo Ministério Público, além disso, a própria indicou onde a vítima estava. Como não houve demonstração de ocultação de cadáver, a acusada deve ser absolvida”, detalha o documento.

A Justiça levou Emileide a júri popular pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima no último dia 6 de abril. A mulher também deve responder por ocultar o cadáver da filha.

No entanto, a defesa recorreu, alegando que a mulher deve responder apenas por homicídio simples. No entendimento dos advogados, as “provas de materialidade não são suficientes para a pronúncia automática”. O pedido foi protocolado em 29 de abril e espera por julgamento.
Homicídio

O irmão da vítima, de 13 anos, contou aos policiais, com detalhes, como a menina foi morta. Segundo o garoto, a mãe derrubou a menina no chão, enrolou o pescoço da criança com um fio e começou a enforcá-la. Enquanto era agredida, a criança pedia para não ser morta. Em seguida, a vítima foi colocada ainda viva dentro de um buraco que havia no chão.

De acordo com a polícia, no corpo havia várias lesões, indicando possível ocorrência de tortura. A causa da morte foi asfixia mecânica por compressão do tórax.

O garoto também confirmou à polícia que a mãe já havia ameaçado a irmã de morte, caso ela continuasse acusando o padrasto de abuso sexual. No entanto, em outra versão, a mulher disse que matou a filha em um momento de fúria e negou que matou a menina para defender o marido.

Uma testemunha relatou que a menina havia mencionado, no fim do ano passado, ter sido vítima de abuso sexual por parte do padrasto. Mas a criança não poderia revelar o fato aos professores ou à polícia por medo de apanhar da mãe.

Com informações do portal Campo grande News

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