Mais rigor: resolução regula castração de animais

Só clínica e hospitais podem fazer os procedimentos, segundo conselho

A esterilização cirúrgica, popularmente chamada de castração de cães e gatos, é um procedimento muito procurado e pode ser realizado em clínicas e hospitais particulares, nunca em consultórios, com valores entre 500 a 800 reais, dependendo do porte do animal e do tipo de anestesia, ou ainda, nos hospitais das Universidades Federais (Ufra e UFPA) com preço mais acessíveis.

Estima-se que a população de cães e gatos na capital paraense é de 195 mil, segundo a última campanha de vacinação da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). Para garantir o bem-estar animal e das pessoas uma alternativa é controlar a reprodução desses animais. Entrou em vigor a partir de março deste ano uma nova política de saúde pública, através da resolução nº 008/2015 do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV). Com isso, passa a ser normatizado os procedimentos de castração dos chamados animais de companhia.

Segundo a vice-presidente do CRMV, Liliane Almeida Carneiro, “somente com uma medida legal é que se pode ter o controle desses Programas assim como dos seus reflexos na preservação da qualidade de vida das pessoas e dos animais, não é uma medida burocrática e sim uma medida consciente”, argumenta.

Embasada pela Resolução nº 962 de 27 de agosto de 2010 do Conselho Federal de Medicina Veterinária, a nova resolução torna mais rigorosa a esterilização cirúrgica, abrangendo exclusivamente os procedimentos em programas oficiais de instituições públicas, como as secretarias de saúde estaduais e municipais, além das universidades, entre outros.

A resolução inclui o pré-operatório, transoperatório e o pós-operatório e exige o arquivamento por cinco anos de informações dos beneficiários e dos animais atendidos; o respeito às técnicas de antissepsia, bem como a utilização de material cirúrgico esterilizado por método químico ou físico para cada procedimento; o responsável técnico deve entregar por escrito ao proprietário do animal as recomendações no período pós-operatório, além de garantir o retorno para a retirada dos pontos e avaliação médica, entre outras exigências.

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Desde novembro de 2010, a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) desenvolve o “Projeto Vida Digna”, referência em esterilização de cães e gatos de forma gratuita, atendendo animais entre seis meses e seis anos, sem raça definida, principalmente de comunidades carentes, registrando média de 20 a 30 atendimentos por semana. Além disso, desenvolve o “Projeto Vida Digna Itinerante” no Marajó e em Soure, onde as cirurgias são realizadas em espaço com ambientação cirúrgica, com todos os materiais esterilizados e descartáveis, além de uma veterinária de plantão para a retirada dos pontos.

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BENEFÍCIOS

Na avaliação da professora Nazaré Fonseca, coordenadora do “Projeto Vida Digna”, a nova resolução traz benefícios aos animais e à população. “Uma cadela dá em média 4 a 5 filhotes. Se multiplicar isso ao longo dos anos vamos ter uma superpopulação de cães. O controle populacional dos animais é importante, principalmente quando se trata de saúde pública. Com a diminuição do nascimento, teremos menos animais nas ruas, nos açougues, disseminando a raiva que é mortal para o homem, além de outras doenças como a leptospirose. Além disso, evitamos que nasçam animais que serão abandonados futuramente e com isso conseguimos qualidade de vida para esse animal”, ressaltou.

O projeto da Ufra é totalmente notificado dentro da universidade, nas pró-reitorias de Pesquisa; de Extensão; e na Comissão de Ética de Uso de Animais (CEUA), com autorização para funcionar, contando com presença de profissionais qualificados, de bolsistas e com todo o material cirúrgico esterilizado e descartáveis. De acordo com Nazaré Fonseca, a resolução nº 008/2015 do CRMV vai melhorar ainda mais o atendimento aos animais no Estado. “Cada dia que passa fico feliz porque a causa animal vem sendo cobrada e cumprida para o bem estar do animal”, completou.

A estudante de Direito Isabela de Souza Pimentel, 21 anos, pretende submeter seu gato Téo à castração. Há dois meses ela resgatou o animal abandonado no lixo, ferido, faminto e muito fraco. A princípio pretendia procurar uma família para o bichinho. Mas logo se apegou e hoje, com aproximadamente dois meses de idade, ela toma todos os cuidados com a saúde do mais novo membro da família.

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“Levamos logo ele ao veterinário, que estimou a idade dele em dois meses. Foi o próprio veterinário que sugeriu a castração, porque isso ajuda a não desenvolver doenças, deixa o animal mais calmo. Já estou pesquisando os locais para fazer a cirurgia e me recomendaram a Ufra, porque os veterinários são muito bons e a cirurgia é simples”, avalia Isabela. Para ela, o controle populacional de cães e gatos evita o abandono. “Muitos filhotes não conseguem ser adotados. Foi o que aconteceu com o Téo. Ele é, assim como todo bichinho, super carinhoso, companheiro e trouxe alegria desde que chegou. Impossível não querer perto”, diz ela.

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A fisioterapeuta Nathália Batista, 22 anos, há quase três anos decidiu castrar sua gata de estimação, Mel, mas a cirurgia teve complicações. A família desembolsou mais recursos na recuperação da felina. “Os pontos da cirurgia se abriram e acabaram infeccionados. Teve um dia que o local da cirurgia estava tão feio e sangrando, que precisamos levar a Mel às pressas a uma clínica veterinária no meio da madrugada”, lembra. “Procuramos economizar, mas gastamos muito mais. Minha gata sofreu muito e até hoje sente incômodo no local da cirurgia”, frisa Nathália.
Fonte: ORMNews.
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