Mapeamento de escolas públicas deixa o Pará entre os piores colocados do país

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Das 41 escolas avaliadas no estado do Pará, apenas uma recebeu o nível máximo e outra foi apontada como destaque regional.(Imagem ilustrativa)
Mapeamento de escolas públicas deixa o Pará entre os piores colocados do país

Um mapeamento de escolas públicas com bons resultados no Brasil deixou o Pará entre os piores colocados. Das 41 escolas avaliadas no estado, apenas uma recebeu o nível máximo e outra foi apontada como destaque regional.

“Ele sabe falar, sabe conversar, sabe somar, … Aqui não é uma escola, é uma família”, diz a dona de casa Thiani Pereira. Os filhos dela estudam na escola municipal Theódor Badotti, no bairro do Tenoné, em Belém. A escola tem laboratório de informática, salas arejadas e espaçosas, área de recreação e professores dedicados. Todos esses quesitos foram bem avaliados pela Fundação Lemann, uma organização sem fins lucrativos que atua na área da educação. A escola foi qualificada como destaque regional.

O estudo fez um levantamento inédito e apresenta as escolas públicas com um bom resultado no Brasil. Das duas mil escolas avaliadas, 41 ficam no Pará, que representam 2% do total.

Dessas unidades de ensino, apenas uma no estado conquistou o nível máximo na avaliação, a Tenente Rêgo Barros, no bairro do Sousa. Nessa escola os recursos são federais e a instituição conta com laboratório, equipamentos e profissionais qualificados.

“Nós temos um trabalho extraclasse que engrandece o currículo tanto dos alunos quanto da equipe de professores. Os professores desenvolvem tanto atividades laboratoriais quanto atividades extraclasse”, diz a coordenadora Tenente Valéria Rosa.

“Toda a estrutura da escola foi feita para dar ao aluno o máximo aprendizado. Nas aulas, os professores incentivam os alunos a descobrirem novas coisas”, diz o aluno Rafael Souza.

O estado do Amazonas ficou em primeiro lugar na pesquisa, com 13 escolas com excelência. Em seguida vem Rondônia com 5 escolas, o Acre com 2, e, por último, o Pará, com apenas uma.

A pesquisa também revela a dificuldade dos gestores com relação às desigualdades regionais. Para os especialistas, falta investimento e, principalmente, politicas públicas para encarar esse desafio.

“É necessário ter uma infraestrutura que permita o aprendizado e o ensino. Em muitas escolas do Pará ainda não tem teto, não tem água, banheiro, paredes, carteira, … Estamos falando das condições mínimas, a partir das quais é possível o professor exercer o seu ofício de ensinar e o aluno desenvolver a sua tarefa de aprender”, diz o especialista em educação Ronaldo Araújo.

A Secretaria Estadual de Educação foi procurada para falar sobre o assunto, mas até o momento não se manifestou.

Por G1 PA, Belém
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