Mecânico é preso suspeito de estuprar as três filhas de 10, 13 e 15 anos, em Itaberaí

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Segundo delegada, homem confessou o crime, mas alegou que agia para que meninas não ‘sofressem nos futuros relacionamentos’. Mãe é investigada por omissão.

Um mecânico de 36 anos foi preso suspeito de abusar sexualmente das três filhas, atualmente com 15, 13 e 10 anos, em Itaberaí, a 89 km de Goiânia. A apuração apontou que os estupros ocorriam há pelo menos seis anos. Segundo a Polícia Civil, ele confessou o crime e afirmou que agia para evitar que as meninas “sofressem nos futuros relacionamentos”.

O suspeito, que ainda não possui advogado, foi detido na sexta-feira (25), em cumprimento a um mandado de prisão. Ele foi capturado logo após fazer pedir demissão e fazer o acerto na empresa onde trabalhava, cuja atitude, para a corporação, mostra que ele tinha o intuito de fugir.

A delegada responsável pelo caso, Josy Alves de Sousa Guimarães disse que os abusos vieram à tona na última terça-feira (22), na escola da vítima mais velha.

“Ela estava tendo aula sobre violência sexual e uma professora viu a garota contando para uma amiga que já havia sido vítima do crime. A garota então foi chamada para conversar e confirmou os abusos”, disse ao G1.

Ao ser ouvida pela polícia, a adolescente contou das suspeitas de que as outras duas irmãs também eram abusadas. No depoimento que elas prestaram à polícia, a situação foi confirmada.

Mãe

De acordo com a delegada, a mãe das meninas foi ouvida e confirmou que a filha mais velha já havia contado dos abusos. No entanto, ela afirmou que não poderia fazer nada.

“A mãe nos disse que iria monitorar o caso, mas disse que não poderia se separar e sair de casa com elas por ser dependente financeiramente do marido. Atualmente, no entanto, ela disse que se arrepende”, afirmou Josy.

A mãe é investigada por omissão em relação aos abusos. Já as irmãs foram levadas para um abrigo.

O pai está detido na cadeia pública de Itaberaí e será indiciado por estupro de vulnerável – praticado por três vezes. Se condenado, pode pegar de 24 a 45 anos de prisão.

Por Sílvio Túlio, G1 GO
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