Medo do desemprego aumenta na Região Norte.

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O Índice de Medo do Desemprego da população nortista alcançou 62,1 pontos em setembro, valor 0,2 ponto superior ao de junho, quando foi realizado o levantamento anterior da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Foi a única região a aumentar o receio em todo o País, que teve redução de 6,7 pontos no período, caindo de 67,9 pontos para 61,2. No Sul foi onde foi verificado a maior queda, de 13,7 pontos, com redução de 62 pontos em junho para 48,3, em setembro.
A CNI também divulgou ontem o Índice de Satisfação com a Vida, que no Norte acresceu 2,5 pontos, e fechou setembro com média de 67 pontos. A média é a mesma do resultado nacional, que registrou crescimento de 2,5 pontos em relação a pesquisa anterior. Mesmo com a queda do medo do desemprego e a melhora da satisfação com a vida, a situação observada no País ainda é “crítica”, destaca a CNI.
Isso porque o Índice do Medo do Desemprego está 13 pontos acima da média histórica, que é de 48,2 pontos. O Índice de Satisfação com a Vida também continua inferior à média histórica de 70 pontos. “Os dois índices acompanham a melhoria da confiança da população”, afirma o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca.
O aumento da confiança, explica ele, é efeito do início da solução da crise política. “Com a mudança de governo, melhoraram as perspectivas de recuperação da economia, embora o desemprego continue crescendo e a renda real esteja em queda”, completa Fonseca.
De acordo com a pesquisa, o medo do desemprego é maior entre as pessoas com renda familiar de até dois salários mínimos. O índice ficou em 66,9 pontos entre os com renda familiar até um salário mínimo e em 67,9 pontos entre os com mais de um e até dois salários mínimos em setembro, valores superiores à média nacional de 61,2 pontos.
Entre as pessoas que ganham mais de cinco salários mínimos, o índice foi de 49,8 pontos. O medo do desemprego é maior que a média brasileira entre as pessoas que têm ensino médio. Nesse extrato da população, o indicador foi de 64 pontos em setembro. As pessoas que recebem menos também são as menos satisfeitas com a vida. Entre os que recebem até um salário mínimo, o índice foi de 65 pontos. Entre os que ganham mais de cinco salários mínimos, o indicador alcançou 70,9 pontos em setembro.
A pesquisa da CNI ouviu 2.002 pessoas em 143 municípios entre 20 e 25 de setembro. Os índices de medo do desemprego e de satisfação com a vida eram indicadores de base fixa, com a média de 2003 = 100. A partir deste mês, passaram a ser divulgados como indicadores de difusão. Na nova metodologia, os dois índices variam de zero a cem pontos. Quanto maior o valor do índice do medo do desemprego, maior é o medo do desemprego. Quanto maior o valor do índice de satisfação com a vida, maior é a satisfação com a vida.

ORMNEWS

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