Menina de 10 anos é estuprada pelo padrasto e engravida de gêmeos

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A mãe da vítima também está grávida do estuprador, que confessou o crime –  (Foto:| Reprodução)

Um homem estuprou a própria enteada, de 10 anos, e a menina engravidou de gêmeos em um crime que revoltou a população de Governador Valadares, Minas Gerais. Na quarta-feira (20), a Polícia Civil do Estado abriu um inquérito para apurar o caso. As informações são do jornal O Tempo.

A mãe da menina, de 28 anos, também está grávida do companheiro, padrasto da vítima. A mulher está com 23 semanas de gestação, enquanto que a menina estuprada está com 14 semanas. Ambas estão em um hospital da cidade e decidirão se a gravidez da criança será interrompida.

Durante as investigações, foi descoberto que a enteada era estuprada pelo homem desde os seis anos de idade. A delegada que acompanha o caso, Adelina Xavier Santos, chamou de “circo dos horrores” o que o suspeito fazia com a garotinha, cometendo estupros e a obrigando a fazer sexo oral nele. O último estupro foi quando a menina já estava grávida.

Segundo a Polícia Civil, a investigação começou após a mãe estranhar o atraso na menstruação da menina e a levou a um hospital, onde foi descoberta a gravidez. A criança então contou que o pai era o padrasto.

Na terça-feira, 19, a mãe da vítima foi questionar o suspeito sobre o crime e acabou agredida pelo mesmo.

Segundo a delegada, “a mãe contou que a filha menstrua desde os 9 anos e como a mãe que compra o absorvente, ela tem o controle da menstruação. Nos meses de novembro e dezembro, ela perguntou se a filha precisava de absorvente e a menina disse que estava sem menstruar. A mãe a levou no posto de saúde e o médico disse que a irregularidade era comum na idade, mas que ia pedir ultrassonografia”.

De acordo com a investigação, a mãe marcou o exame pelo SUS, mas, como há demora, preferiu guardar dinheiro e pagar para fazer a ultrassonografia. “Ela fez o exame ontem (nesta terça) e viu que a filha estava grávida de gêmeos. Ela foi perguntar para a filha o que tinha acontecido. A menina não queria contar, mas por fim falou que o padrasto tinha feito isso com ela. A mãe foi para casa e foi para cima do padrasto, agrediu ele, xingou e ficou revoltada. O suspeito se defendeu das agressões e também agrediu a mulher com empurrões. Ela ficou com marcas do crime”, conta a delegada.

O próprio companheiro negou o crime, mas depois confessou, conta a policial. “Ele contou o circo dos horrores que fez com a menina. Segundo a vítima, a primeira vez que o padrasto a molestou ela tinha seis anos, mas não era uma coisa frequente. Ela disse que aconteceu umas quatro ou cinco vezes e a última vez que o padrasto a molestou foi no dia 7 de janeiro, quando ela já estava grávida”.

Segundo a polícia, o suspeitou contou à mãe da menina que fazia sexo oral com a criança e a beijava. Mãe e filha foram encaminhadas a um hospital e estão acompanhadas de uma equipe médica e de assistência social. A delegada diz que a mãe cogita interromper a gravidez da criança caso haja risco de morte no parto.

A prefeitura da cidade não repassou a atual situação da vítima à imprensa, por ela ser menor de idade. Apenas os responsáveis legais podem ter as informações.

A mãe da menina e o padrasto estavam juntos há cinco anos. Ela tem quatro filhos, sendo dois do suspeito e dois de um relacionamento anterior. Ela está grávida do quinto filho que também é do homem.

A polícia irá investigar se as outras crianças também foram abusadas. A mãe disse que nunca desconfiou de nada e que o ex-companheiro sempre foi um pai muito presente. O homem não tem ficha criminal. A menina de 10 anos é a mais velha dos filhos”, revela a delegada.

Após o registro da ocorrência, agentes da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) foram à captura do suspeito, mas ele já havia fugido.

Ele ligou para a mãe da vítima e disse que está na cidade de Conselheiro Pena, mas que pretende “sumir”, com medo de ser agredido. Também não irá voltar a Governador Valadares por medo de ser morto.
O Código Penal brasileiro proíbe o aborto. Porém, a legislação prevê três exceções: violência sexual, anencefalia do feto (ausência ou má formação do sistema cerebral), gestação que oferece risco à vida da mulher.

Com informações de O Tempo

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