Meninas do basquete dão passeio de 85 a 19 e vencem argentinas

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O local era a mesma Arena Carioca 1, assim como a adversária Argentina, pelo mesmo torneio de basquete, só que desta vez era em cadeira de rodas. As recordações dos brasileiros não eram boas. Ali mesmo, semanas antes, o sonho da medalha olímpica para a equipe de Rubén Magnano praticamente acabava com a dura derrota para o arquirrival na segunda prorrogação. Mas as meninas do Brasil venceram e vão em busca do pódio inédito nos Jogos Paralímpicos.  Jéssica, Vileide, Lia e Perla foram os destaques no “passeio” por 85 a 19 (40 a 8).
Desde o início as brasileiras mostraram que a partida seria de uma equipe só e levantaram as diversas crianças e jovens de colégios e projetos sociais na arquibancada. Mais intenso, procurando os espaços, abriram rápida vantagem. Lia e Perla se destacavam em um primeiro quarto que terminou 22 a 4. O panorama seguiu o mesmo no segundo. Destaque para o crescimento de Vileide e Jéssica (40 a 8).
O papo no vestiário com o técnico Martoni Sampaio serviu para manter a concentração e não deixar o ritmo cair. A cada cesta, a Arena Carioca 1 vinha abaixo com agudos e graves enlouquecidos. No banco, as reservas também faziam sua parte. A cada ataque canarinho, os gritos de “defesa, defesa”. Um cenário bastante favorável ao Brasil, que mostrou estar no caminho certo em busca da primeira medalha paralímpica do esporte.
Assim como no basquete convencional, a disputa em cadeira de rodas também acontece com cinco atletas de cada lado, com 24 segundos de posse de bola para cada ataque e quatro períodos de 10 minutos. Toda a vez que a bola sai ou há uma infração, o cronômetro é paralisado.
Os atletas são classificados de 1.0 a 4.5, de acordo com sua capacidade funcional, sendo que quanto menor for o número, maior é o grau de deficiência. A soma dos pontos dos jogadores de um time em quadra não pode ultrapassar 14.

Por Fabio LemeRio de Janeiro

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