Menino de 5 anos assiste à morte da mãe com depressão

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Para o atendimento dos bombeiros, a criança precisou ser retirada da cena  – (Foto:icon0.com / Pexels)

O Corpo de Bombeiros foi chamado por vizinhos para socorrer uma criança de 5 anos e sua mãe, de 35. Aos prantos, o menino abriu o portão da casa e os agentes foram em busca da mulher, que já estava morta.

Ela tirou a vida na frente do próprio filho. O caso aconteceu em Campo Grande (MS).

Vizinhos falavam coisas positivas sobre a mulher, como “ela parecia feliz, ninguém pensava que ia chegar nisso”, ou “sempre passava brincando aqui na frente”. No entanto, as pessoas próximas relataram que a vítima enfrentava a depressão há tempos.Para o atendimento dos bombeiros, a criança precisou ser retirada da cena. Porém, o menino chorava e pedia para entrar na casa, segurando balões improvisados com luvas descartáveis.

Quando o menino já estava longe, carros da perícia e da funerária comprovaram que a mulher tirou a própria vida.O capelão Edilson Reis, que trabalha na prevenção ao suicídio há mais de 20 anos, tentou explicar o caso. “Eu posso interpretar essa crise coletiva como dor, sofrimento, abandono, desesperança e, principalmente, do estigma que as pessoas têm em relação à saúde mental. Todo suicídio é um tipo de comunicação”, diz. Para ele, o quadro indica desesperança, solidão e abandono profundo da mãe.

Edilson alerta que é necessário que a sociedade seja acolhedora e não isole os problemas: “Uma dor não compartilhada dói mais. É necessário incentivar, conscientizar que as pessoas com dor, sofrimento, sentimento de abandono e sem esperança procurem ajuda. Vá até uma UBS [Unidade Básica de Saúde], procure por médicos, psicólogos, enfermeiros, enfim, fale da sua dor, sua angústia, não sofra sozinho”.

Peça ajudaO Centro de Valorização da Vida (CVV) é uma instituição que oferece apoio emocional na prevenção ao suicídio. Ligue de graça para 188 (24 horas) ou acesse o site do CVV.São mais de 100 postos no Brasil, dos quais, no Pará, um está localizado em Belém e outro em Santarém. No CVV a métrica é estar disponível para qualquer pessoa que queira conversar. As conversas são por tempo ilimitado e dentro de qualquer temática. O objetivo principal é a prevenção do suicídio.

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