Microempresas empregam 69% dos trabalhadores do Pará

image_pdfimage_print

São 1,90 milhão de pessoas no total, segundo o estudo

As empresas pequenas estão empregando cada vez mais no Estado do Pará. Segundo pesquisa divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos 2,73 milhões de empregadores, trabalhadores por conta própria e empregados (desconsiderando os do setor público e os trabalhadores domésticos) do Pará, 69,5% trabalhavam em empreendimentos de pequeno porte (com até 5 pessoas) no ano passado. São 1,90 milhão de pessoas no total. E a cada ano esse índice aumenta. Em 2014, essa proporção era de 64,3%; em 2015, passou para 66,8%; e em 2016, alcançou essa marca de sete a cada 10 pessoas ocupadas no Estado.

Já as empresas de grande porte (com mais de 50 pessoas) respondiam em 2014 por 20,5% dos trabalhadores ocupados; em 2015, caiu para 18,8%, e agora alcançou o percentual de 15%. São 301 mil paraenses ocupados nas grandes empresas do Estado.

Em todo o País, o número de trabalhadores ocupados em empreendimentos de grande porte também tem caído em detrimento do avanço das microempresas. Do total de 73,7 milhões, 25,6% deles trabalhavam em 2016 em empreendimentos de grande porte (12,2 milhões), participação inferior à de 2015 (29,0%). Já o percentual daqueles que trabalhavam em empreendimentos de pequeno porte (36,9 milhões de pessoas), subiu nos últimos dois anos de 48,1% para 50,1% – primeira vez que alcança mais da metade.

Na análise regional, o percentual de pessoas ocupadas em empresas de pequeno porte foi maior nas Regiões Norte e Nordeste que nas demais regiões em todos os anos da pesquisa. Em 2016, foram 68% no Norte, 61,7% no Nordeste, 51% no Centro-Oeste, 47,1% no Sul e 42,1% no Sudeste. No período 2012-2016, o percentual aumentou Grandes Regiões, sobretudo no Norte (11,8%) e no Centro-Oeste (10,9%).

Em relação ao percentual de ocupados em empreendimentos com 50 ou mais pessoas, o Sudeste foi a região com maior percentual (31,8%) e o Norte, com o menor, 14,7%. Houve redução de percentual ocupado neste modelo de empresa em todas as regiões, principalmente na Norte (queda de 29,3%).

Os dados fazem parte do primeiro módulo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua 2012-2016) – Características Adicionais do Mercado de Trabalho. Na publicação deste mês, a Pnad Contínua apresenta dados estruturais do mercado de trabalho, referentes ao intervalo entre os anos de 2012 a 2016, e não apenas os conjunturais, divulgados mensalmente.

Conforme a pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy, o objetivo desse primeiro módulo da pesquisa é exatamente o de “investigar algumas características que têm o perfil mais estrutural e menos conjuntural do mercado de trabalho no País, como os indicadores associados à filiação a sindicato, turno de trabalho, cooperativas de trabalho ou produção, registro no CNPJ e o tamanho do empreendimento”. “Nesse período em que nós observamos, por exemplo, queda na ocupação da indústria – até mesmo as de grande porte tiveram dispensas de trabalhadores -, os empreendimentos de menor porte estavam sendo formados absorvendo pessoas ocupadas”, ressaltou Adriana.

Fonte: ORMNews.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro)   E-mail:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

%d blogueiros gostam disto: