Mídia internacional noticia quebra-quebra na COP30
Foto: Reprodução | Jornais repercutem tentativa de invasão na Zona Azul, reservada a autoridades e à imprensa credenciada, por grupo de 50 pessoas.
O confronto entre os seguranças da COP30 (30ª Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima) e um grupo de 50 manifestantes, ocorrido na terça-feira (11.nov.2025), em Belém (PA), foi noticiado por emissoras e jornais internacionais.
Segundo reportagem do Poder360, participantes da Marcha Global de Saúde e Clima se afastaram da manifestação principal e seguiram rumo à entrada da Zona Azul da COP30. A área é de acesso restrito a negociadores, jornalistas e diplomatas. É necessário ter credencial emitida pela ONU (Organização das Nações Unidas) para entrar no local.
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Parte dos dissidentes era formada por indígenas Tapajós e outra parte, por integrantes do coletivo Juntos. Muitos utilizavam camisetas com inscrições do Psol. O termo “Ocupa COP” foi usado nas redes sociais depois do ocorrido.
O jornal britânico The Guardian informou, mencionando um porta-voz da ONU (Organização das Nações Unidas), que “dois seguranças tiveram ferimentos leves e que houve pequenos danos ao local do evento”. Ainda de acordo com a publicação, “depois do confronto, os manifestantes deixaram o local, e oficiais do Corpo de Bombeiros, uniformizados, formaram um cordão para bloquear a entrada”.
A emissora norte-americana CNN disse que os manifestantes agitavam bandeiras com frases exigindo direitos, nas quais se lia: “Nossa terra não está à venda”. A rede ouviu “uma liderança indígena do povo Tupinambá, perto da foz do rio Tapajós, no Brasil, que usa apenas o primeiro nome”, Gilmar. Segundo a CNN, Gilmar afirmou: “Não podemos comer dinheiro […] Queremos nossas terras livres do agronegócio, da exploração de petróleo, de garimpeiros e de madeireiros ilegais”.
O jornal norte-americano The Washington Post repercutiu uma declaração dada por Augustin Ocaña, coordenador da mobilização de jovens da Global Youth Coalition, à AP (Associated Press): “Ocaña disse que algumas das pessoas que tentavam entrar [na Zona Azul] estavam cantando: ‘Eles não podem decidir por nós sem nós’, em referência a tensões acerca da participação de pessoas indígenas na conferência”, lê-se na reportagem.
Outra declaração de uma manifestante — essa à Reuters — foi incluída na reportagem do jornal espanhol El País. Helen Cristine, do movimento Juntos, ligado ao Psol, mencionou, em sua fala, o projeto de exploração de petróleo na Margem Equatorial, defendido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “A COP30 não representa os povos originários. A organização é voltada para os empresários. A exploração de petróleo na Foz do Amazonas está destruindo o meio ambiente”, disse Helen, segundo o jornal.
No Público, de Portugal, lia-se que “na sequência dos tumultos, os eventos programados para o final do segundo dia da COP30 foram cancelados cerca de duas horas antes do término previsto”. O jornal acrescentou uma nota da organização da Marcha Global de Saúde e Clima, segundo a qual “os referidos atos ocorreram após a marcha pacífica e nada tiveram a ver com os organizadores”.
De acordo com o Le Monde, da França, “a calma voltou rapidamente e a segurança, depois, bloqueou as entradas da Zona Azul — o coração da conferência climática da ONU — com mesas e móveis”. O jornal incluiu, na reportagem, a declaração do professor João Santiago, da UFPA (Universidade Federal do Pará), que testemunhou o ocorrido: “O movimento indígena queria apresentar suas reivindicações dentro da Zona Azul, mas não os deixaram entrar”.
Veja vídeo:
Fonte: Poder 360 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 12/11/2025/09:01:57
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