Ministério da Saúde divulga impactos do Mais Médicos no Pará

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Foram mais de R$ 146 milhões investidos no Estado, além da melhoria e ampliação do atendimento médico
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, apresenta, nesta sexta-feira (27), em Belém, os primeiros impactos do Programa Mais Médicos nos municípios paraenses. Os números serão divulgados durante o Seminário Mais Médicos para o Brasil, Mais Saúde para os Brasileiros e vai contar com a presença de gestores municipais do Estado. O evento faz parte de uma série de seminários que estão sendo realizados em todo país para debater com gestores públicos os primeiros impactos do Programa na assistência da população que vive nas cidades beneficiadas pela iniciativa.
O Programa Mais Médicos leva profissionais para o interior e periferias de grandes centros, e já conta com mais de 14 mil médicos alocados em unidades básicas de saúde de quase quatro mil municípios. Em menos de um ano, a iniciativa do governo federal já impacta na vida de 49 milhões de brasileiros. Segundo os dados do Ministério da Saúde, só no Pará, em apenas dez meses, o programa atendeu mais de 100% dos municípios cadastrados. Atualmente, estão distribuídos por 131 municípios  do Pará, 581 médicos, todos cubanos, que garantem o atendimento de, pelo menos, dois milhões de habitantes.
Foram mais de R$ 146 milhões investidos no Estado, além da melhoria e ampliação do atendimento médico oferecido à população, sobretudo, a que vive nas localidades mais distantes da capital e nos bairros mais pobres. Ainda segundo o levantamento do Ministério da Saúde, em todo o Brasil, mais de dois mil municípios contam com pelo menos um médico do Programa e o impacto desse resultado na vida da população será a base para a discussão durante os Seminários. São dados dos sistemas de acompanhamento da atenção básica (Siab e eSUS), alimentados pelas secretarias de saúde de todo o País.
O ministério destaca que em menos de um ano de Programa, a presença dos médicos já traz resultados positivos na assistência à população, como aumento de consultas realizadas na Atenção Básica, aumento no atendimento a pessoas com diabetes, no atendimento a pacientes com hipertensão arterial, nas consultas de pré-natal. “Também observamos redução no encaminhamento a hospitais, o que comprova a resolutividade do atendimento nas unidades básicas de saúde, capazes de resolver cerca de 80% dos problemas da população brasileira”, avalia o ministério, através de nota da assessoria de comunicação.
Os dados revelam que em todo o País, o número geral de consultas realizadas na Atenção Básica cresceu quase 35% no mesmo período – foram 5.972.908 em janeiro de 2014 contra 4.428.112 em janeiro de 2013. Entre esses atendimentos, teve destaque o de pessoas com diabetes, que aumentou cerca de 45% – passou de 587.535, em janeiro de 2013, para 849.751 em janeiro de 2014. Os atendimentos de pacientes com hipertensão arterial aumentaram em 5% no mesmo período, e as consultas de pré-natal, em 11%. O encaminhamento a hospitais diminuiu em 20%, passando de 20.170 para 15.969.
A maioria (75%) dos médicos está em regiões de grande vulnerabilidade social, como o semiárido nordestino, periferia de grandes centros, municípios com IDHM baixo ou muito baixo e regiões com população quilombola, entre outros critérios de vulnerabilidade. Desde abril deste ano, ressalta a nota, o governo federal já superou a meta de levar médicos para os municípios de todo o País que aderiram ao Programa Mais Médicos. Hoje mais de 14 mil profissionais atuam em mais de 3.800 municípios e 33 DSEIs.
“Além da ampliação imediata da assistência em atenção básica, o Mais Médicos também realiza ações estruturantes voltadas à expansão e descentralização da formação médica no Brasil. Já foram autorizadas em todo país novas vagas de graduação em Medicina em Universidades Públicas e Privadas. Até 2018, serão criadas 11,4 mil novas vagas de graduação em medicina e mais de 12 mil novas vagas de residência médica”, conclui a nota do Ministério.

Programa
Lançado em julho de 2013 pela presidenta Dilma Rousseff, o Programa Mais Médicos faz parte do pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com o objetivo de aperfeiçoar a formação de médicos na Atenção Básica, ampliar o número de médicos nas regiões carentes do País e acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde. Os profissionais do programa cursam especialização em atenção básica, com acompanhamento de tutores e supervisores. Para participar da iniciativa, eles recebem bolsa formação de R$ 10,4 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Em contrapartida, os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos participantes.

Por: Thiago Vilarins (Sucursal Brasília)

Publicado por Folha do Progresso fone para contato Cel. TIM: 93-81171217 / (093) 84046835 (Claro) e-mail para contato: folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

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