Ministro rebate ativistas após pressão em bancos para barrar créditos para Ferrogrão

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, rebateu e criticou ativistas ambientais, que vem pressionando bancos para que barrem crédito à Ferrogrão, corredor ferroviário de exportação do Brasil pelo Arco Norte, ligando Sinop até os portos de Miritituba, no Pará, com 933 quilômetros.

A justificativa do grupo, que enviará uma carta às instituições financeiras, é que a obra poderá desmatar uma área que equivale a da cidade de São Paulo.

“A gente passa por coisas curiosas no Brasil, acho que é o único país do mundo que a gente tem que mostrar que uma ferrovia é sustentável. De repente você tem ambientalista mandando carta para bancos dizendo: ‘não financiem a Ferrogrão, porque a gente acha que a duplicação da BR-163 é melhor’. São coisas incompreensíveis, mas para quem está na infraestrutura há muito tempo, a gente apreende a ser resiliente e enfrentar essas coisas”, rebateu Freitas.

Ainda de acordo com o ministro, ao contrário do que apontam os ativistas, a estruturação do projeto da ferrovia, é pautado em cima da sustentabilidade, e os responsáveis estão atentos aos movimentos do mercado. “Como a questão de imagem acaba afetando o humor dos investidores, e compreendemos que num futuro próximo os fluxos financeiros vão estar sempre atrelados aos padrões ambientais, então isso é inescapável”, pontuou.

Freitas apontou também que o programa rodoviário, está sendo concebido com órgãos de atuação no meio ambiente. “A gente está trazendo no estado da arte, o que tem de melhor em termos de sustentabilidade para nossa estruturação”. “Temos conversado com uma agência da Alemanha, para ver efeitos de mudança climática dentro das nossas estruturações”.

Neste sentido, o planejamento é feito para que o programa obtenha certificados verdes, então, segundo o ministro, as equipes tem pensado, por exemplo, nos pontos de recuperação de áreas degradadas, de jazidas, combate ao processo erosivo, plantio compensatório, respeito a comunidades tradicionais, dispositivos de travessia de fauna, limitação de transporte de combustível fóssil, dentre outros conceitos.

Além da declaração feita durante um evento, ontem, Freitas usou as redes sociais para repercutir o assunto, e questionou quem estaria motivando o movimento dos ativistas. “A alternativa à Ferrogrão é a duplicação da BR-163/PA, por onde sobem hoje 2.000 caminhões por dia”. “O traçado elaborado já usa a faixa de domínio da BR-163 em boa parte de seu traçado, uma área já degradada e que será recuperada. A ferrovia funciona como um muro verde contra especulação fundiária na região e tira 1 milhão de toneladas de CO2/ano do céu da Amazônia substituindo o modo rodoviário”.

Conforme Só Notícias já informou, Tarcísio descartou, ao responder pergunta de Só Notícias, na última semana, a possibilidade que a Ferrogrão, inviabilizará o transporte rodoviário. Para ele, os modos de ambos são complementares.

Por:Só Notícias/Luan Cordeiro e Herbert de Souza (foto: reprodução)

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