Missa homenageia os 23 mortos no naufrágio de embarcação em Porto de Moz

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Barco Capitão Ribeiro naufragou no dia 22 de agosto no rio Xingu. Trinta pessoas sobreviveram e 23 morreram.

Familiares e amigos das 23 pessoas que morreram no naufrágio do barco Capitão Ribeiro participaram na segunda-feira (28) de uma missa em homenagem às vítimas, em frente à Igreja Matriz de São Brás, em Porto de Moz, sudoeste do Pará. Nesta terça-feira (29) completa uma semana que a embarcação afundou no rio Xingu.

O barco saiu de Santarém no dia 21 de agosto e naufragou na noite do dia 22 de agosto entre os municípios de Porto de Moz e Senador José Porfírio. Segundo sobreviventes, chovia muito quando o barco virou. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, 23 pessoas morreram no naufrágio e 30 sobreviveram.

Segundo Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos (Arcon-PA), a embarcação não podia transportar passageiros.

Investigações

Até o momento, 22 pessoas já prestaram depoimento, entre elas o dono da embarcação, Alcimar Almeida da Silva. Com base no que já foi apurado, a Secretaria de Segurança Pùblica diz que há provas suficientes de que ele foi um dos responsáveis pelas mortes e deve ser indiciado.

Alcimar admitiu, em entrevista à TV Liberal, que transportava passageiros sem licença mesmo depois de ter sido notificado pela Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon-Pa). Mesmo assim, ele diz que não teria culpa. Mas para a polícia, Alcimar tem responsabilidade, pois expôs a vida das pessoas ao perigo.

“Não tive culpa, foi acidente”

“Teve uma rajada muito forte de vento. A gente não teve chance. Foi um acidente, não posso dizer que eu tenho culpa”, disse Alcimar em entrevista à TV Liberal. Mas esse não foi o entendimento da Policia Civil que, antes mesmo da conclusão das investigações, diz que já há elementos suficientes para provar que Alcimar expôs a vida de mais de 50 pessoas ao perigo.

Segundo o secretário adjunto de gestão operacional da Segup, André Cunha, neste episódio, a principal responsabilidade sobre o que ocorreu notadamente recai sobre o proprietário da empresa, que, de maneira intencional, omitiu as informações que deveria prestar para as autoridades públicas.

Fonte: G1 PA.
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