Morre, aos 93 anos, a atriz Eloísa Mafalda

Atriz Eloísa Mafalda, em março de 1996 Atriz Eloísa Mafalda, em março de 1996.
Intérprete de papéis marcantes da dramaturgia brasileira, a atriz Eloísa Mafalda morreu, aos 93 anos, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio. Filho da artista Marcos Teixeira confirmou que a mãe faleceu por volta das 20h30m desta quarta-feira, em casa. Segundo Marcos, o enterro de Eloísa ocorrerá em Jundiaí, no interior de São Paulo. A família ainda não sabe a causa da morte e organiza o sepultamento para quinta ou sexta-feira. Ela deixa dois filhos, dois netos e dois bisnetos.

Eloísa Mafalda trabalhou como costureira e auxiliar de escritório nas Emissores Associadas, na qual teve os primeiros contatos com a arte e a interpretação. Começou sua carreira no rádio. Seu irmão Oliveira Neto a convenceu a fazer um teste. Ela foi aprovada e começou a fazer radionovelas da Rádio Nacional. em seguida a atriz fez sua estreia na TV Paulista, onde ficou até a emissora acabar e ser vendida para a TV Globo.

Na Globo, Eloísa viveu papéis marcantes em mais de 40 trabalhos, entre novelas, séries e especiais. Caso de Dona Nenê, na primeira versão de “A grande família”, e a inesquecível Dona Pombinha Abelha, de “Roque Santeiro”. A carreira conta ainda com outros personagens que caíram no gosto do público, como Maria Machadão, de “Gabriela”, Dona Mariana, de “Paraíso”, Gioconda Pontes, de “Pedra sobre pedra” e Manuela, de “Mulheres de areia”.

A atriz fez seu primeiro papel no cinema em 1950, no filme “Somos dois”. Já no teatro, a estreia aconteceu em 1965, numa adaptação de “O morro dos ventos uivantes”. Eloísa estava fora do ar desde a novela “O Beijo do Vampiro”, de 2002. Os convites para voltar foram muitos, mas a artista não pode aceitá-los. Na época da última novela, já não conseguia decorar os textos e decidiu sair de cena diante da perda de memória. Ela vivia com a filha Mirian, em Petrópolis.

Pelas redes sociais, o neto da atriz Marcello Berro fez despedida emocionada para avó, a quem chamou de “meu grande amor”.

“Foi a primeira mulher que me pegou no colo. Sim! Antes de colocarem no colo da minha mãe, ela pegou da mão da obstetra e disse: ‘É meu neto!’ Nosso amor sempre foi explícito. Quando aprendi a escrever, escrevi em todos os livros da casa dela, listas telefônicas, paredes, gavetas: ‘Vó te amo’”, escreveu o neto, em post no Facebook.

Fonte: Extra

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO
no (93) 98404 6835- (93) 98117 7649.

“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro)
Site: WWW.folhadoprogresso.com.br E-mail:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br