Morte de macacos em Santarém acende alerta para febre amarela

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SESPA investiga se a causa está ligada à endemia que atinge animais e humanos(Foto:Igor Mota / O Liberal)

O 9º Centro Regional da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), em Santarém, no oeste do Pará, está em alerta depois do aparecimento de macacos mortos no município.

Já são pelo menos cinco registros de animais mortos. Os três primeiros foram encontrados na comunidade de Vila Nova, no Eixo Forte. A enfermeira Marcela Tolentino, diretora do 9º Centro Regional de Saúde, disse que o órgão está atento ao surgimento de macacos mortos, uma vez que a região é uma área muito endêmica. “A morte de macacos sempre aconteceu e os animais são vítimas tanto quanto os seres humanos. Essas mortes têm que ser investigadas. Mas não há nenhuma confirmação de que esses animais tenham sido vítimas da febre amarela”, informou.

O caso mais recente foi registrado no bairro Mararú, na região da Curuá-Una. O animal estava no quintal da casa do senhor Raul Reça, que alertou as autoridades médicas. Diante do registro desses casos, tanto a Sespa quanto a Divisão de Vigilância em Saúde (Divisa) passaram a monitorar essas áreas para averiguar as possíveis causas das mortes dos animais e garantir a cobertura vacinal dessas localidades.

As autoridades medicas ressaltam que os macacos não são responsáveis pela transmissão da febre amarela para os humanos, mas a morte desses animais pode auxiliar na identificação da existência do mosquito transmissor do vírus.

Na região oeste do Pará, a última morte por febre amarela foi registrada no ano passado, na comunidade de Paricatuba, rio Tapajós, quando um indígena foi vítima da doença. No ano de 2017, foram registradas seis mortes na região, sendo 3 em Alenquer, 2 em Monte Alegre, e uma em Aveiro.

Segundo Marcela, não existe outro tipo de prevenção contra a doença que não seja a vacinação das pessoas. Os macacos foram encaminhados para exames e a Sespa espera os resultados dos exames para esclarecer as causas das mortes dos bichos. “Orientamos a população para que não deixe para a última hora para buscar pela dose da vacina. E a boa notícia é que não está faltando vacina no município”, completou.

O vírus da doença é transmitido pelos mosquitos haemagogus e sabethes. Os insetos vivem em copas de árvores na mata e preferem o sangue de macacos aos de humanos. Quando os insetos morrem, as fêmeas continuam buscando por sangue e podem voar mais longe, até chegar em cidades e picarem as pessoas.

As vacinas estão disponíveis gratuitamente para pessoas com idade entre nove e 59 anos, nas unidades básicas de saúde. Quem já tomou a vacina uma vez não precisa mais ser imunizado novamente.

Por:Redação Integrada

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