Mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave aumentam 34% no Pará, aponta Sespa

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Leito de UTI destinado para paciente de Covid-19 em Belém. — Foto: Reprodução / Agência Pará

Casos de internações hospitalares pelo mesmo motivo cresceram cerca de 30%. Aumento de casos indica subnotificação dos casos da Covid-19, segundo Fiocruz.

O número de mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Pará subiu 34% entre janeiro e metade de abril de 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação aos casos de hospitalizações por causa da síndrome, o aumento foi de pouco mais de 30%, no mesmo período. Os números foram divulgados na noite desta quinta-feira (23), pela Secretaria de Saúde do Pará (Sespa).

De acordo com o levantamento, em 2020, entre o dia 1º de janeiro até o dia 11 de abril, foram registrados 400 casos de internações por SRAG no estado. Em 2019, no mesmo período, foram registradas 307 internações pelo mesmo motivo.

Ainda segundo a Sespa, até o dia 11 de abril, foram registrados no Pará 39 óbitos com SRAG. Em 2019, foram 29 mortes causadas pela síndrome no mesmo período.

De acordo com um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o aumento no número de casos de SRAG no Pará indica uma subnotificação dos casos da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus Sars-CoV-2. A Síndrome Respiratória Aguda Grave, é uma doença respiratória que exige internação e é causada por um vírus, seja ele o novo coronavírus, o influenza ou outro.

De acordo com a Sespa, o Pará ultrapassou os 1200 casos confirmados da doença nesta quinta (23). O estado ainda possui mais de 330 casos em análise e cerca de 1700 descartados. Até esta quinta, mais de 50 mortes foram registradas.

Os boletins da Sespa não informam estado de saúde dos pacientes, somente sexo, idade e município. Mas segundo o governo, a grande maioria está bem e isolada em casa.

A falta de informações como status de atendimento, uso de leitos fez com que o Pará ocupasse a última posição no ranking sobre transparência em relação à Covid-19, segundo levantamento da OpenKnowledge Brasil.

Colapso no sistema de saúde

Hospital de Campanha de Belém, que funciona no Hangar Centro de Convenções. — Foto: Bruno Cecim/Agência Pará Hospital de Campanha de Belém, que funciona no Hangar Centro de Convenções. — Foto: Bruno Cecim/Agência Pará
Hospital de Campanha de Belém, que funciona no Hangar Centro de Convenções. — Foto: Bruno Cecim/Agência Paráá

De acordo com a Sespa, o Pará tem 90% dos leitos de UTI ocupados para tratamento da Covid-19. A Sespa ainda informou que o Pará possui 580 leitos clínicos disponíveis.

Segundo Helder, o Governo aguarda a chegada de 400 respiradores, comprados da China, para instalação de leitos de UTI no Hospital de Campanha de Belém. Além disso, de acordo com Helder, 30% das unidades de Santarém, Breves e Marabá também serão transformadas em UTI.

Por Caio Maia, G1 Pará — Belém

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