Movimentos sociais pedem a cassação de Zenaldo

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Na manhã desta sexta-feira (11), integrantes de movimentos sociais se reuniram em frente ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA) para cobrar a cassação da reeleição do prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho. Ele e o então candidato a vice-prefeito, Orlando Reis, tiveram seus registros eleitorais cassados, em 19 de outubro passado. Os manifestantes aguardam o julgamento do recurso ajuizado pelo então candidato. Protesto semelhante ocorreu no último dia 4.

Com o protesto, o trânsito na rua João Diogo está interditado. Dezenas de pessoas participam do protesto e cobram providências em relação a cassação de Zenaldo.

Zenaldo foi cassado por causa da publicação de cerca de 40 vídeos institucionais, em que ele aparece, na página da Prefeitura de Belém no Facebook. Durante a campanha, foram publicados na página do candidato, que estava linkada com a do Executivo, o que viola o Código Eleitoral.

ABUSO

Zenaldo foi condenado por abuso de autoridade e uso do dinheiro público para alavancar a própria candidatura. A decisão foi do juiz Antônio Cláudio Von Lohrmann Cruz, da 97ª Zona Eeitoral. Enquanto estiverem cassados, Zenaldo e Orlando não podem ser diplomados.

Na sessão de hoje, o pleno do TRE-PA julga o recurso de Zenaldo contra a decisão do juiz Antônio Cláudio, que determinou, em setembro passado, a reintegração de 308 agentes comunitários da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), demitidos em período vedado pela Lei Eleitoral. Na mesma decisão, o juiz afastou José Luís Pantoja Moraes, o “Zeca do Barreiro”, da presidência do Conselho Municipal de Saúde. O magistrado entendeu que a demissão ocorreu para que as vagas fossem preenchidas por cabos eleitorais. Em agosto, a Polícia Federal (PF) fez uma operação de busca e apreensão na Sesma e no Conselho.

Segundo a denúncia, “Zeca do Barreiro” mapeava as demissões, que atingiam sobretudo os que criticavam Zenaldo. O MP Eleitoral investigou o esquema e denunciou o fato à Justiça. Na Sesma, ninguém comenta a decisão judicial. O processo corre em sigilo de Justiça e a promotora Rosana Cordovil, da promotoria da 97ª Zona Eleitoral, não se manifestou a respeito do processo.

(DOL com informações de Luiz Flávio/Diário do Pará)

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