MP faz operação em prefeitura, casa do prefeito e em empresas em Mato Grosso por fraudes

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O Núcleo de Ações de Competência Originária do Ministério Público do Estado deflagrou, há pouco, a operação Carta-Convite em Comodoro ( 650 km a Oeste de Cuiabá) investigando “organização criminosa, liderada supostamente pelo prefeito Jeferson Ferreira Gomes, voltada para o cometimento de crimes no âmbito da administração municipal, para os quais concorreram funcionários públicos, dentre os quais secretários municipais, e empresários ligados” a ele.

Foram cumpridos vários mandados de busca e apreensão, nas residências dos envolvidos, na prefeitura e empresas investigadas. As ordens foram dadas pelo desembargador Orlando Perri em atendimento a pedido formulado pelo Coordenador do Naco, procurador de Justiça Domingos Sávio de Barros Arruda.

Segundo apurado no inquérito policial, mesmo “antes de assumir o mandato de prefeito, Jeferson Ferreira Gomes teria engendrado com os seus comparsas um esquema criminoso envolvendo a contratação fraudulenta de empresas para a prestação de serviços de tecnologia e informática para a prefeitura de Comodoro. As empresas, conforme provado no curso das investigações, eram todas comandadas por pessoas ligadas ao prefeito e que, sempre, antecipadamente, se articulavam para fraudar os processos licitatórios”, aponta o MP.

A polícia identificou um homem, “que seria o grande articulador junto às empresas e, inclusive, era visto como o responsável pelos serviços de tecnologia e informática da Prefeitura, embora nunca tenha exercido qualquer cargo perante o poder executivo”. Ainda de acordo com as investigações, além de fraudarem as licitações, depois de contratadas as empresas não prestavam os serviços e, ainda assim, recebiam os valores ajustados nos contratos.

Foi determinada a imediata suspensão de todos os vínculos contratuais mantidos entre a prefeitura Comodoro com cinco empresas “devendo cessar, de imediato, quaisquer pagamentos a elas”.

O prefeito Jeferson Ferreira Gomes não estava na cidade, hoje, porém, ainda assim, os mandados foram cumpridos, regularmente, inclusive na sua residência e em seu gabinete na prefeitura.

O nome da operação decorre do fato de todas as licitações fraudadas pela Organização Criminosa ser feita na modalidade “Carta-Convite”, conclui a assessoria do MP.

Por:Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

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