MP se reúne com Celpa e moradores para discutir contas abusivas, no PA

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Inquérito civil apura denúncia de aumento em tarifas de energia elétrica.
MP discute instalação de núcleo da Defensoria no bairro do Guamá.

Uma reunião realizada em Belém, na última terça-feira (24), entre a Promotoria de Justiça do Consumidor e representantes da comunidade do bairro do Guamá e da concessionária de energia do Pará discutiu os termos do inquérito civil que apura o aumento abusivo das tarifas de energia elétrica naquele bairro apartir da troca de medidores de energia.

Os moradores do Guamá reclamaram a Celpa não está dando satisfação de seus procedimentos e que a comunidade se sente ainda mais desprotegida, pois está cansada de sofrer pressão da empresa por meio dos funcionários que se dirigem às residências para desativar suas unidades de energia.

Segundo a direção da Celpa, foi decido em acordo que seriam suspensos os cortes dos moradores que reclamaram junto ao Ministério Público, e disse ainda que não haveria suspensão definitiva de corte, nem extensiva a outras faturas.

O representante da Celpa esclareceu ainda que a resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) disciplina que se for culpa da empresa, poderão ser cobrados até três ciclos para trás, e, caso a culpa seja do consumidor, como é o caso de furto de energia, a cobrança poderá ser feita retroativa de até 36 meses para trás.

Ao final da reunião ficou definido entre as partes a necessidade de um núcleo temporário instalado no bairro do Guamá para atender essas demandas. Após ouvir o representante da comunidade, a promotora Joana Coutinho afirmou não ter recebido as informações sobre uma reunião ocorrida na Câmara Municipal de Belém para discutir o assunto e que devido à ausência de representantes da Defensoria Pública, solicitará nova audiência para tratar do caso.

“O Ministério Público agendará uma reunião na qual serão convidados a participar representantes da Celpa, da Defensoria Pública e da comunidade para discutir a possibilidade da instalação de um núcleo da Defensoria no bairro com o objetivo de atender a comunidade do Guamá em suas reclamações contra a empresa, nos casos de contas contestadas por valor muito elevado que o consumidor discorda”, explicou Joana Coutinho.

Fonte: G1.
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