MPE questionará Celpa sobre aumento de energia elétrica

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Percentual também será discutido na Câmara de Belém. Nas redes sociais, consumidores protestaram contra o novo valor

O reajuste de 34,41% na tarifa de energia elétrica para consumidores residenciais no Pará será discutido em uma reunião entre o Ministério Público do Pará e representantes da Celpa, concessionária de energia que opera no Estado. A reunião está marcada para o próximo dia 26 de agosto, na sede do MPE, em Belém.

O assunto também entrou na pauta da Câmara Municipal de Belém e será tema de uma sessão especial requerida pela vereadora Marinor Brito (PSOL).

VÍDEO: Paraenses opinam sobre aumento de energia elétrica

Foram convidados representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Celpa, Procon, Ministério Público Federal, Ministério Público do Estado, Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócioeconômicos no Pará (Dieese/PA) e Sindicato dos Urbanitários do Pará para discutir o aumento considerado abusivo pela população.

Nas redes sociais, a notícia do reajuste repercutiu negativamente. No Facebook, os internautas lembraram que o aumento acontece no Estado onde está localizada a usina hidrelétrica de Tucuruí, quarta maior do mundo. ‘Portanto, deveríamos ter energia de sobra’, escreveu Rui Castro. Na mesma rede social a internauta Mari Pinheiro classificou o aumento como roubo.

 Foto: Reprodução (Twitter)

Foto: Reprodução (Twitter)

No Twitter as reclamações tiveram o mesmo teor. “Reajustar a energia elétrica em 35% é meter sem vaselina no fiofó da população. Ninguém vai fazer nada? Ninguém? Chamo o Spectreman?”, indagou o internauta Adelino Neto. “Reajuste de 35% na conta de luz, rouba logo todo meu dinheiro que é mais fácil”, ironizou a internauta MMelo.

Foto: Reprodução (Facebook)

Foto: Reprodução (Facebook)

Foto: Reprodução (Facebook)

Foto: Reprodução (Facebook)

Relembre o caso

O aumento de 34,41% para o consumidor residencial no Pará passa a valer a partir desta quinta-feira (7) e vai afetar dois milhões de unidades consumidoras. Para calcular o reajuste, a Aneel considera a variação de custos que a empresa teve no ano.

Entram no cálculo custos da atividade de distribuição, além do IGP-M e o Fator X, além de valor da energia comprada, encargos de transmissão e encargos setoriais.

Segundo o Dieese/PA, o reajuste é o maior desde a privatização da Rede Celpa em 1998. O acumulado desde a privatização é de 400%, contra uma inflação estimada em 176%.

Fonte: ORMNews.

Publicado por Folha do Progresso fone para contato  Tel. 3528-1839 Cel. TIM: 93-81171217 e-mail para contato:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

 

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