MPF pede que Polícia Federal investigue suposta fraude em provas do concurso do TRE aplicadas em Santarém

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Suspeita de fraude em concurso do TRE no Pará deve ser investigada pela PF — Foto: Reprodução/Redes Sociais

As denúncias de supostas irregularidades foram feitas por candidatos. Inicialmente devem ser ouvidos fiscais de provas.

A Polícia Federal (PF) pode instaurar inquérito para apurar suspeita de fraude no concurso do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Pará. Segundo denúncias de candidatos, houve violação de um dos envelopes com provas aplicadas em Santarém, no oeste do estado. O pedido de investigação foi encaminhado pelo Ministério Público Federal (MPF) à PF no dia 21.

De acordo com as denúncias, no dia 16 de fevereiro, durante a aplicação das provas do período matutino, um dos pacotes de provas recebidos na sala R07 do campus da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) estava completamente aberto.

O MPF pediu que, como medidas iniciais, a PF faça as oitivas dos fiscais que atuaram na sala em que houve a ocorrência e dos candidatos que atestaram a violação do pacote de provas, além da oitiva do responsável pela aplicação da prova no campus.

O MPF também solicitou que a PF em Santarém realize perícia no pacote de provas supostamente violado, para identificar eventual objeto perfurocortante utilizado para violá-lo. Também foi requerido pelo MPF que sejam requisitadas as gravações do circuito interno da Ufopa, para verificação, pela PF, da ocorrência de anormalidade no percurso da entrega do pacote.

Outras providências

Além do requerimento à PF para abertura de inquérito policial, também no dia 21 o MPF encaminhou ofícios à presidência da comissão de organização do concurso e à empresa organizadora, o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC).

O MPF solicitou ao presidente da comissão do concurso que se manifeste sobre a regularidade da aplicação das provas, e que informe quais providências foram tomadas para apuração de possível violação à lisura do concurso.

Ao IBFC o MPF solicitou cópia da ata de sala da aplicação de provas, e informações sobre se as provas são referentes apenas ao cargo de analista judiciário ou se haviam candidatos para outros cargos prestando provas naquela sala.

Também foi solicitado pelo MPF que a empresa organizadora se manifeste sobre possibilidade de anulação do concurso pela própria banca, com apresentação de calendário de reaplicação das provas para garantir a regularidade da seleção.

Por G1 Santarém — PA

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