Não há surto de caxumba no Pará desde 2010, garante Sespa

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A Sespa não informou dados de 2016. Doença não tem dados precisos sobre sua incidência

Não há surto de papeira ou caxumba no Pará desde 2010, segundo garantiu ontem a Secretaria de Estado de Saúde Pública, e não houve casos confirmados nem notificados da doença – cuja notificação só é obrigatória em cenários de surtos – em 2014 e 2015. A Sespa não informou dados de 2016, mas explicou que, por não ser de notificação obrigatória, a doença não tem dados precisos sobre sua incidência no Estado. Quando ocorre em forma de surto, a notificação é feita à Vigilância Epidemiológica da Sespa pelas equipes de vigilância epidemiológica dos municípios, o que ainda não ocorreu este ano. “A maioria não notifica a doença, mesmo com o relato de pacientes”, diz um trecho da nota emitida pela Secretaria.

A médica infectologista Vânia Ribeiro Brilhante observou ontem que o período de chuvas fortes chuvas é o mais propício para o surgimento de casos de papeira. Segundo ela, hábitos simples como lavar as mãos são fortes aliados contra a contaminação. ‘’Na nossa região, estas doenças de transmissão direta costumam aumentar em número de casos no inverno. No nosso caso no inverno amazônico, quando as chuvas se intensificam”, disse a médica. Ela aconselhou que se leve as mãos à boca quando se tosse ou espirra, dando preferência à utilização de lenços. “Recomenda-se também a utilização de álcool gel para higienização das mãos e que se evite ambientes fechados e aglomerados”, explicou a médica.

Vânia Brilhante apontou ainda os sintomas precoces da caxumba: cefaléia, dor na mastigação, febre fraca e ligeira e mal estar geral. O quadro evolui com o aumento do tamanho das glândulas salivares, ocasionando o edema ou inchaço, muito conhecido, do rosto e do pescoço. “De imediato, é preciso tomar algumas providências, como afastar a pessoa da escola ou do trabalho até que o período de transmissão acabe”, frisou.

A imunização de crianças, ressaltou Vânia, deve ser feita aos 12 e 15 meses. Ela destacou também que as complicações são raras, mas podem ocorrer, com o surgimento de uma orquite (inflamação do testículo), ooforite (inflamação dos ovários), pancreatite ou meningite, podendo até levar à surdez. “Reitero que estas complicações são muito raras”, enfatizou.

A Sespa ressaltou que o melhor caminho para tratar a doença é a imunização por meio da vacina tríplice viral, disponível nas Unidades Básicas de Saúde por estar incluída no calendário oficial de vacinação do Ministério da Saúde. Quando os surtos acontecem em municípios, segundo a Sespa, as equipes de vigilância epidemiológica das secretarias municipais de Saúde vão a campo investigar e só depois disso notificam a Sespa sobre as ocorrências e as ações desenvolvidas. Se for o caso, solicitam apoio logístico para as atividades.

Fonte: G1 PA.
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