No oeste do PA, dez cidades aderem à greve dos servidores estaduais

Servidores de Alenquer paralisaram atividades nesta quinta-feira (26).
Mojuí dos Campos adere parcialmente e Óbidos segue com aulas até sexta.

A greve dos servidores da rede estadual de ensino, que começou na quarta-feira (25), já acontece em dez cidades da região oeste do Pará. O município de Alenquer aderiu totalmente ao movimento nesta quinta e se juntou aos servidores de Santarém, Aveiro, Curuá, Rurópolis, Monte Alegre, Itaituba, Almeirim, Juruti e Belterra que já paralisaram as atividades. Em Juruti, a categoria realizou uma passeata pelas ruas da cidade nesta manhã em uma programação alusiva ao Dia Nacional de Luta pela Educação Pública.

De acordo com a coordenação do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp) de Santarém, a escola estadual Fernando Guilhon, única em Mojuí dos Campos, funciona parcialmente, enquanto os trabalhadores de Óbidos devem seguir com as aulas até a sexta-feira, e paralisar a partir da semana que vem. Em Novo Progresso, uma reunião também na sexta deverá definir se os servidores aderem ao movimento ou se continuam as aulas normais.

Ainda segundo as informações do Sintepp, seguem em pleno funcionamento as escolas das cidades de Prainha, Terra Santa, Faro, Jacareacanga, Trairão e Placas, além de Novo Progresso.

Escolas em Santarém
Na cidade de Santarém, são 22 instituições totalmente paralisadas até esta quinta-feira, além de instituições que funcionam apenas de maneira parcial, com alguns servidores em greve, casos da Terezinha de Jesus Rodrigues, Nossa Senhora de Guadalupe, Frei Othmar, Onésima Pereira de Barros, Plácido de Castro, São Raimundo Nonato, Felisbelo Jaguar Sussuarana e Prof. Aluísio Lopes Martins.

Entre as escolas que não aderiram à greve, estão Nossa Senhora Aparecida, Barão do Tapajós, José de Alencar e Prof. Maria Uchoa Martins. Na São Felipe, os servidores seguem trabalhando até sexta (27) e fazem uma reunião para definir se haverá ou não a paralisação. Na Richard Hennington, os funcionários da escola pararam nesta quinta, o que dificulta o funcionamento da instituição e pode obrigar a direção a suspender as atividades.

A greve dos servidores da educação estadual  em Santarém foi anunciada na última sexta-feira. Eles cobram do governo do Estado o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) unificado, melhorias nas escolas, estabilidade na lotação dos professores, reajuste no piso salarial de 2015, entre outros itens.
Do G1 Santarém

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