No PA, Prefeitura e Governo discutem medidas para manter preço do peixe

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Objetivo foi discutir preço equilibrado para os consumidores na Semana Santa.
Produto já sofreu alta no início do ano.

Representantes da Prefeitura de Belém, do Governo do Estado e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese-PA) se reuniram nesta quarta-feira (22), em Belém, para discutir medidas que garantam que o pescado tenha preços equilibrados e com qualidade para o consumidor durante a Semana Santa.

Pesquisas realizadas pela Secretaria Municipal de Economia (Secon) e pelo Dieese mostram que no mês de janeiro deste ano a grande maioria do pescado comercializado em Belém apresentou elevação de preços, como ocorreu, por exemplo, com o tucunaré, com alta de 20,08%, a pescada gó, com 11,88% de aumento, e a dourada, 7,27% mais cara.

“O aumento já era esperado devido aos problemas conjunturais que envolvem a comercialização do pescado em todo o estado. Estamos buscando mais parcerias para garantir o equilíbrio nos preços para a população ter acesso e, se for o caso, a fixação do decreto para ter o abastecimento garantido”, explicou o supervisor técnico do Dieese-PA, Roberto Sena.

Há 28 anos consecutivos os decretos municipal e estadual são necessários para normatizar a circulação do pescado no período que antecede a Semana Santa. Após isso, só será permitida a circulação intermunicipal do produto a partir de Belém com autorização prévia pela Secon.

O estado do Pará é o segundo maior produtor de pescado do país, produzindo mais de 300 mil toneladas por ano.

Fiscalização

A Secon afirma que tem intensificado a fiscalização e o monitoramento dos preços.

“Vamos dar continuidade neste trabalho. A Secon tem administradores em feiras e mercados da cidade, onde fazemos o monitoramento rigoroso desses preços, pois com isso conseguimos verificar se vai haver desequilíbrio próximo à Semana Santa e, caso necessário, a Prefeitura de Belém junto ao Governo do Estado, vai entrar com decreto para impor esse equilíbrio”, destacou o titular da Secon, Mauro Freitas. “Independentemente disso, a Secon vai emitir uma guia para controlar a circulação intermunicipal da pesca”, completou.

A Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e de Pesca (Sedap) também busca alternativas para aumentar o estoque de pescado na Semana Santa e já está articulando a feira do peixe.

“Vamos realizar oito grandes feiras durante dois dias, com produção de 125 toneladas. Isso inibe o aumento dos preços, além de levar pescado onde não tem, disponibilizando o espaço e toda a organização, já que é um período de grande procura”, anunciou o Ediano Sandes, diretor da Sepad.

O próximo passo é reunir com os demais órgãos da Prefeitura de Belém e com as associações e sindicatos dos peixeiros e balanceiros, que atuam na comercialização do pescado na Pedra do Peixe. Em Belém, o principal ponto de fiscalizações será na Pedra do Peixe do Complexo do Ver-o-Peso, onde são comercializados cerca de 70% do pescado vendido na capital.

Normalmente, cerca de 100 toneladas de diversos tipos de pescado desembarcam, por dia, na Pedra do Peixe, oriundas principalmente da região do Baixo Amazonas, da área costeira paraense e do Marajó. No período da Semana Santa, esse número tende a dobrar, por isso a importância dessa interação entre os trabalhadores da Pedra e os órgãos municipais.

Fonte: G1 PA.
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