Operação ‘bois voadores -No Pará, pecuaristas são alvo de investigação da Polícia Federal do TO

No Pará, pecuaristas são alvo da Operação Reis do Gado, da Superintendência da Polícia Federal do Tocantins (TO), deflagrada nesta segunda-feira (28) em cinco estados. Ao todo estão sendo cumpridos 108 mandados judiciais, sendo 8 mandados de prisão temporária, 24 de condução coercitiva e 76 de busca e apreensão nos estados de Tocantins, Goiás, São Paulo, Pará e no Distrito Federal.

No território paraense foram expedidos dois mandados de busca e apreensão para o município de Canaã dos Carajás; quatro mandados de busca e apreensão e três de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para depor, em Redenção; um mandado de busca e apreensão em Santa Maria do Pará; seis mandados de busca e apreensão e dois de condução coercitiva em São Félix do Xingu e dois de busca e apreensão em Sapucaia.

Segundo a Polícia Federal, a Operação Reis do Gado tem como objetivo desarticular uma organização criminosa que atuava no Estado do Tocantins praticando crimes contra a administração pública e promovendo a lavagem de capitais por meio da dissimulação e ocultação dos lucros ilícitos no patrimônio de membros da família do governador do Tocantins.

Lavagem de dinheiro
O nome da operação, Reis do gado, foi dado em razão dos principais investigados serem grandes pecuaristas no Estado do Pará e o gado era a destinação de grande parte do dinheiro desviado, onde se operava verdadeira lavagem de dinheiro.

A investigação apontou um esquema de fraudes em contratos de licitações públicas com empresas de familiares e pessoas de confiança do chefe do executivo estadual, que teria gerado prejuízo aos cofres públicos. As autoridades identificaram, até o momento, um montante de mais de R$ 200 milhões efetivamente lavados.

Em um dos casos foi identificada um contrato de compra de gado cujo volume, segundo a perícia realizada, não caberia sequer dentro da propriedade onde pretensamente deveriam se encontrar o rebanho. Essa técnica foi apelidada pelos investigadores como “Gados de Papel”.
G1PA

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