Novo Progresso volta ocupar espaço na mídia por desmatamento – Com 30 milhões de multa Castanha é acusado de continuar desmatando na região, diz Ibama

image_pdfimage_print

Em uma reportagem sobre desmatamento na Amazônia Novo Progresso volta a ser o foco do meio Ambiente, segundo o Ibama, vários pontos de desmatamento foram detectados no município, na Flona Jamanxim e outras região….
O Proprietário do Supermercado Castanha deu entrevista e comentou “É impossível pagar estas multas”.
O Ibama suspeita que Ezequiel continua desmatando na região usando laranjas para esconder a autoira.
Depois de vários anos de redução, o desmatamento na Amazônia voltou a crescer. O aumento foi de quase 30%.
Uma equipe do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sai para uma operação. O alvo é uma área recém-desmatada em Novo Progresso, no Pará. Os agentes só vão a campo depois de analisar as informações dos computadores, a visão área deve confirmar o que as imagens de satélite revelaram.
“De ter desmatado eu não me arrependo porque se a gente não desmatasse não existiria o Brasil, não existiria nada”,Ezequiel Antônio Castanha, dono de um supermercado. Assista o Videio: clique AQUI
O desmatamento é confirmado, mas não há certeza de quem cometeu o crime. O que se sabe é que a área vizinha embargada pertenceu a Ezequiel Antônio Castanha, dono de um mercado em Novo Progresso. Segundo o Ibama, ele tem multas que somam R$ 30 milhões.
Ezequiel se defende dizendo que a lei que permite que, no máximo, 20% da mata nas fazendas da Amazônia sejam derrubadas é muito rígida. “Se você não pode desmatar legalmente, você tem sua propriedade e está sobrevivendo dela, isso vai acontecer naturalmente”, diz.

O valor das multas é altíssimo e o número de pessoas e empresas autuadas também. Só em Novo Progresso, por exemplo, nos últimos 4 anos foram emitidas cerca de 400 multas, mas o problema é que dificilmente elas são pagas. De R$ 446 milhões em multas, apenas R$ 176 mil foram pagos, o que corresponde a 0,04%.

Ezequiel é réu em uma ação penal contra a flora e, se condenado, pode pegar de um a cinco anos de reclusão. Ele diz que não se arrepende de ter desmatado. “Eu me arrependo de ter feito uma coisa ilegal, mas de ter desmatado eu não me arrependo porque se a gente não desmatasse não existiria o Brasil, não existiria nada”, diz.

Assista ao vídeo com a reportagem completa e confira como o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), em Belém do Pará, monitora a Amazônia e tenta identificar as causas do aumento do desmatamento.

Fonte:Redação Jornal Folha do Progresso com Globo Rural

Publicado por Folha do Progresso fone para contato Cel. TIM: 93-81171217 e-mail para contato: folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

%d blogueiros gostam disto: