Obras ferroviárias preveem grandes investimentos no Estado do Pará

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(Foto:Divulgação / Vale) – O maior projeto a ser executado prevê uma extensão de 528 quilômetros, em trecho que inicia em São Francisco do Brejão, no Maranhão, à Barcarena, com R$ 5 bilhões de investimentos.

Nos próximos anos o Estado do Pará deve receber grandes investimentos por conta da execução de obras ferroviárias, previstas de execução por grupos empresariais, que devem investir cerca de R$ 40 bilhões. Ao menos nove pedidos foram feitos pela iniciativa privada e já tramitam na Secretaria Nacional de Transporte Terrestre (SNTT) e Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), estrutura administrativa vinculada ao Ministério da Infraestrutura.

A boa notícia foi anunciada pelo titular da SNTT Marcelo Costta, que concedeu, na última quinta-feira, 7, entrevista exclusiva ao diretor de conteúdo do grupo O Liberal, Daniel Nardin, em que destacou a importância do Marco Legal das Ferrovias, sancionada em dezembro de 2021 pelo presidente Jair Bolsonaro, e também a aprovação pelo Congresso Nacional da Medida Provisória, a qual garante, pela nova legislação, dentre outros pontos, a possibilidade de empresas desenvolverem segmentos próprios, com recursos 100% privados e com a possbilidade de geração de 395,4 mil empregos.

Pelo Programa de Autorizações Ferroviárias, denominado pelo governo federal de Pro Trilhos, que prevê projetos de construções de trechos ferroviários na área metropolitana de Belém, caso da cidade de Barcarena, considerada o próximo polo multimodal do Brasil pelo secretário Marcelo Costta. Três dos pedidos de autorização tem Vila do Conde como destino final. Por conta dos projetos ferroviários previstos, Barcarena terá ramificações para o sul do Pará, área também de produção agrícola e de pecuária, e regiões maranhenses e se ligará aos sistema nacional. Para se ter uma ideia, o maior projeto destinado a atender o Estado paraense, é de 528 quilômetros de extensão, em trecho que inicia em São Francisco do Brejão, no Maranhão, à Barcarena, com R$ 5 bilhões de investimentos. Para o prefeito de Barcarena, Renato Ogawa,

Ferrogrão

Em junho deste ano, o colegiado do Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar o processo do Ferrogrão, atualmente travado por decisão do ministro Alexandre de Moraes, em março de 2021, que atendeu a um pedido de medida cautelar de inconstitucionalidade movida pelo PSOL. Assim foi suspenso o projeto que prevê a construção da ferrovia. Caso os ministro julgue favorável, três trechos relacionados com a Ferrogrão serão contemplados na Região do Oeste paraense, que sai de Sinop, no Mato Grosso e chegará às cidades de Itaituba e de Trairão. São 987 quilômetros e quase 10 bilhões em investimentos, com geração de 28,6 mil empregos projetados pelo Ministério da Infraestrutura.

Apesar dos números atrativos, o prefeito de Itaituba Valmir Climaco não apoia os projetos previstos pelo governo federal em parceria com a iniciativa privada. “Não apoio, só quem vai ganhar são os mato-grossenses e os chineses que são os donos dos grãos, e do capital. Daqui (Itaituba) até o Mato-Grosso não tem ninguém desempregado. Se isso acontecer, vão abandonar a BR 163, e hoje temos atividades de hotéis, restaurantes, bares, borracharias. Cinco pessoas em um trem levam 20 mil veículos”, avalia Climaco. O gestor diz ainda que assim como Itaituba, outros municípios vão perder ICMS. “Se recolhemos R$ 3 milhões, com as ferrovias passaremos a recolher R$ 2 milhões”, enfatizou.

Por:Sérgio Chêne

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